Aniversários

Faz hoje um ano que assinei o contrato e mudei de vida!

O dia 27 de Dezembro há-de ser sempre muito especial por isso, e também por ser o dia de aniversário da pessoa Z..

Tal como há um ano atrás, hoje lá estaremos para comemorar.

Parabéns, meu querido!!!

Once again...

"E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma tranquilidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te e VAI ONDE O TEU CORAÇAO TE LEVAR"

(“Vai onde te leva o coração”, Susanna Tamaro)

Dizem que a história é cíclica...

Mas repetir-se com as mesmas personagens começa a ser um bocadinho abusado...

Yesterday everything seemed possible.
Today was the end of the world as we knew it.

E depois de amanhã???

A menos de doze horas o estado de espírito é indecifrável...

Seja o que Deus quiser...

Ainda estou a digerir aquela conversa. Só daqui a uns dias, quando tiver pensado bem em tudo o que me foi dito, é que vou conseguir perceber o verdadeiro alcance daquela revelação. “A única pessoa com quem eu falo disto é com a minha irmã. Nem a Ana sabe.”. Foi um acto de coragem e de confiança. Não esperava. Assim como não esperava aquela reacção às palavras por mim proferidas momentos antes. Foi tudo muito estranho. A amizade é mesmo a mais bela e completa forma de amor. E a nossa é muito importante para ambos, cada vez mais tenho certeza disso. Daqui a uns dias volto a pensar naquele assunto e no que significou aquela confissão. Agora não…

Tento. Não sou capaz. Não entendo. A pergunta é recorrente, mas a resposta não existe. As razões podem até ser as melhores, mas eu não consigo interiorizar as boas intenções. Parece-me tudo forçado, pouco espontâneo. Já não sou capaz de acreditar que é assim “porque sim”. Nada na vida é “porque sim”, e aprendi isso já há algum tempo. Daqui a uma semana, no máximo duas, tudo volta ao normal. E por isso nem vou perder muito tempo a tentar entender. O tempo vai passar e a normalidade será restabelecida. Porque tudo tem uma razão de ser. Porque há muito tempo que deixei de acreditar em segundas oportunidades em determinado tipo de relações e sentimentos. Porque já deixei de esperar pelo que quer que seja. Porque a minha fé no ser humano diminui a olhos vistos, a cada dia que passa. Porque, mais cedo ou mais tarde, a vida acaba por colocar tudo no seu devido lugar…

Quero tanto ver-te sorrir outra vez...

Adoro-te muito...

"Didn't think I'd turn around, and say...

It's too late to apologize, it's too late
I said it's too late to apologize, it's too late"

Não estava nada à espera da desilusão...

Aconteceu...

Não me arrependo de ter dado a mão a quem precisou, mas confesso que me custou o que veio a seguir...

Diz-se que na vida se aprende com os erros.

E se os erros não são nossos???

Não sei responder.

Só sei que aprendi e que agora é mesmo tarde demais para pedir desculpa...

Eu gostava de entender porque é que toda a gente resolveu perguntar-me se lanchei!!!

Juro que gostava!!!

“Se calhar já era altura de deixares de tomar tanto conta dos outros e começares a pensar mais em ti e na tua saúde…”, disse-me o meu amigo num tom misto de reprovação e preocupação. “Se calhar tens razão…”, respondi-lhe sem me ocorrer qualquer tipo de argumento. Descansei-o dizendo que a consulta está marcada, que lhe vou provar que é só cansaço e que o médico me vai mandar dormir e descansar. Mas a verdade é que lá no fundo tenho algum medo…

E durante grande parte da manhã uma perguntinha bastante pertinente andou a passear-me pela cabeça: Será que se eu desse um pontapé nas canelas ao Ministro me despediam a seguir???

Acabei por ficar quietinha a ouvir aquelas barbaridades e a controlar a vontade imensa que tinha de lhe infligir dor…

É que gosto muito do meu trabalhinho…

"A" gravata

Quando um colega de trabalho se vira para mim e me pergunta que roupa vou vestir no "compromisso institucional" ao qual vamos juntos, justificando a questão com o facto de querer combinar o tom da gravata com o tom da minha roupa, o que é que eu faço?

Fujo dalí a sete pés?

Desmancho-me a rir na cara dele?

Nem uma nem outra...

Fiquei mesmo sem reacção...

Compromissos Institucionais (I)

Amanhã tenho o primeiro compromisso institucional desde que estou em exercício efectivo de funções (dito assim até parece que sou uma pessoa muito importante – mas não se deixem enganar pelas palavras). Até aqui nada de mais, algum dia teria de ser.

O problema está no facto de me terem marcado uma reunião para a hora do networking lunch que há depois do dito compromisso e ao qual eu não posso faltar.

Alguém me pode explicar como é que eu me vou desdobrar em duas para poder estar nos dois locais ao mesmo tempo???

(o desgraçado do meu chefe é que já não sabia mais o que havia de me dizer)

Quando o chefe nos chama e nos diz que temos um problema, parece que o chão nos vai fugir nesse mesmo instante.

O final do meu prazo foi antecipado, e agora estou literalmente lixada.

14 dias úteis para ter aquilo pronto é de bradar aos céus.

"Eu sei que és capaz e que vais fazer um bom trabalho.", disse-me o chefe numa tentativa vã de me animar.

Pois, que sou capaz de cumprir o prazo eu sei que sou, mas já a parte de fazer um bom trabalho é que me deixa alguma dúvidas.

Bolas, raio de semana...

Bad day

Há dias, como o de hoje, que parecem não ter fim.

Não via a hora de chegar a casa.

Nunca pensei que iria sentir-me assim...

Sabia que isto podia e iria acontecer, mais cedo ou mais tarde...

Não imaginava era que fosse tão cedo e que me afectasse tanto...

Acabou-se o estado de graça...

"A culpa não é tua!", disseram-me de imediato.

Eu sei que a culpa não é minha mas, neste momento, isso não me faz sentir melhor...

Vou alí esconder-me do mundo...

Pode ser que o dia de amanhã seja melhor...

Saturday night...

Isto de ter de trabalhar ao sábado à noite é uma bela porcaria.
O que vale é que hoje foi dia de mimos…
De manhã cabeleireiro!!! O meu cabelo ficou lindooooooo!!!
Almoço de aniversário da Avó. 84 anos são 84 anos!!!
De tarde depilação. Custa mas o resultado é tão bom!!! (os homens não sabem mesmo a sorte que têm)
E a noite ficou para trabalhar.
Não é justo, mas há-de valer muito a pena!!! Esta apresentação será uma batalha campal cuja vitória não admito, sequer, poder estar em perigo!!!

And the oscar goes to....

Diz que fui nomeada pelo Nwanda!

Agradecimentos? Só a quem me nomeou, por se ter lembrado de mim!!!

Obrigada!

Agora tenho de nomear, e esta é a pior parte,mas aqui vai:

1.º - A Martinha;

2.º - O Martim;

3.º - A Inês;

4.º e o 5.º - um destes lugares é, indiscutivelmente, do Nwanda, mas como não o posso nomear, fica livre. O outro lugar também fica vazio porque há sempre algo de novo a descobrir...

Conversas de quinta ao fim do dia...

Entro naquele lugar e ao fundo o empregado dá-me um sorriso. Dirijo-me àquela mesa, que está sempre vazia, como se às quintas-feiras, à mesma hora, estivesse reservada para nós. Depois de me deixar sentar, o empregado pergunta-me em tom de afirmação se vou esperar. Já criou connosco uma daquelas relações curiosas entre os empregados de café e os clientes habituais. Diariamente as nossas vidas não passam por aquele lugar, mas às quintas, entre as 19hs e as 20h30, aquele é o nosso ponto de encontro. Somos clientes habituais das quintas ao fim do dia, e é muito bom.

A minha companhia chega ligeiramente atrasada. “Está um trânsito infernal!”, diz-me em jeito de desculpa. Anda sempre atrasado, mas já nem ligo. Com o passar dos anos vamos tolerando os pequenos defeitos que as pessoas de quem gostamos têm.

Como já vem sendo hábito o empregado lança-nos um olhar cúmplice, sem perceber muito bem o que somos um ao outro. Ambos reparamos nisso e rimos. Se dissermos que somos apenas bons amigos ele não vai acreditar, por isso não dizemos nada. Os sete anos que passaram desde que nos conhecemos já nos ensinaram que há coisas que é melhor serem resolvidas em silêncio.

A conversa acontece e ele remata o tema dizendo que gosta de me ver assim, mais animada e com um sorriso no olhar. Dá-me o mote e eu aproveito-o. Digo-lhe que quem não gosta de o ver assim sou eu. Em surdina, quase como num sussurro imperceptível, responde-me que tem algumas coisas para acabar. Faz-se de forte, mas leio-lhe no olhar a tristeza dos que perderam a força para lutar por alguém de quem já gostaram muito. Mais do que faltar-lhe a coragem para resolver a vida, falta-lhe a capacidade de assumir que falhou, que já não dá mais. “Tudo aquilo em que entrei até hoje foi para ganhar!”, diz-me muitas vezes em tom de brincadeira, e isto não é excepção. Mas hoje senti-o diferente, com mais receio do que é costume. Senti-me impotente perante aquela postura.

Usei as suas próprias palavras para lhe mostrar o caminho – “Para um lado ou para o outro tudo se há-de resolver!”. Comigo funcionou, e eu quero acreditar que com ele isso também irá acontecer.

Na próxima quinta lá estaremos, no mesmo lugar e à mesma hora...

Nota mental:

Deixar, urgentemente, de fazer figurinhas tristes no trânsito...

Sim, que isto de aumentar o som da música, cantar e dançar enquanto estou parada no trânsito deixa os outros condutores a olhar para mim. Mas o problema surge, verdadeiramente, quando um dos outros condutores é, por acaso, um colega de trabalho...

Sim, sim, só eu para fazer uma dessas...

Enquanto esperava. o vento agitou-me levemente os cabelos e o mar beijou-me os pés com uma suavidade muito própria. E foi ali, na minha praia, no meu porto de abrigo, no lugar onde me escondo para pensar, que percebi que algo de muito bom um dia há-de chegar, porque eu mereço…

Voar...

Adeus...

Não tinha mesmo de ser...

E o destino cumpriu-se...

E eu fiquei nas núvens...

Vou fazer aquilo que gosto!!!

E é tão bom:D:D:D!!!

O destino tem hora marcada, e é já às 14h30...

Tenho tanto medo...

E se os porcos tivessem asas?

A tarde ia avançada e aproximava-se a hora de sair do trabalho rumo ao ginásio. As tão esperadas novidades teimavam em não chegar e, verdade seja dita, mais valia não terem chegado. A ansiedade era mais do que muito, mas o discurso não foi nada animador. O ar de desapontamento nos nossos rostos fez subir a parada. A promessa foi arriscada e tenho sérias dúvidas que possa ser cumprida, apesar de acreditar na boa vontade de quem a fez. Ainda vou ter de esperar mais uns dias para colher os frutos dos últimos nove meses, sejam eles quais forem. É uma espera angustiante. Quando parece que o resultado está a chegar há qualquer coisa que o atrasa mais um pouco. Há quem tente apaziguar-me dizendo que não tenho o que temer. Mas a vida ensinou-me a não tomar nada como certo e é com base nessa premissa que tenho vivido nos últimos meses. O que hoje é, amanhã pode já não ser. É triste, mas a vida é mesmo assim. Por isso, e até à decisão final, não vou conseguir descansar em condições.

A decisão será tomada, em princípio, na quarta-feira de manhã, mas só será conhecida ou no final da semana ou então na segunda-feira. Esta brincadeira toda, que de brincadeira nada tem, só veio atrapalhar um pouco os planos do fim-de-semana. Era suposto deixar Lisboa com a cabeça arrumada e rumar ao centro do Pais com um novo alento. Mas parece que isso não irá acontecer, pelo menos pelo que me foi informado durante a tarde de hoje.

Ao chegar a casa, depois de passar os 45 minutos do caminho, mais os 68 minutos que dura o treino do ginásio, a pensar nisto tudo, só me vinha à cabeça uma questão no mínimo insólita: E se os porcos tivessem asas?

Eu digo e ninguém me leva a sério… Ou acabam com isto, ou isto acaba comigo… Sim, porque a minha sanidade mental há muito que desapareceu…
Para me alegrar um pouco, ainda que não o consiga fazer de forma satisfatória, pelo menos por enquanto, penso no fim-de-semana que ainda está tão longe mas que, se olharmos com atenção, é já ao virar da esquina…

DESISTO...

A 21 dias do fim de mais uma fase deste longo percurso, sinto um cansaço físico e psicológico demasiado intensos. O cansaço intensifica-se quando começo a perceber que está a chegar a altura de começar a pensar na vida. E não me estava nada a apetecer...

O Panda Tao Tao

Este genérico faz parte do meu imaginário de criança!!! Andei anos a falar das histórias do Panda Tao Tao e ninguém se lembrava. Hoje, ao passar num quiosque da Baixa dei de caras com o DVD do Tao Tao. Liguei de imediato à Mana e comprei dois. Parece que só nós é que nos lembravamos do Tao Tao. Aqui fica o genérico e uma questão: alguém se recorda do Tao Tao???

Cada vez mais me convenço que há pessoas com um descaramento descomunal...

O que vale é que eu bem educada...

Haja paciência...

IRRA!!!

25

Agora que a família foi embora, finalmente posso descansar.

Apagar as velas no trabalho...

Apagar as velas depois do jantar de família...

Passar o dia a ouvir a mesma piada - "já tens um quarto de século!".

Os telemóveis que não paravam de tocar...

A conclusão é só uma - ADORO fazer anos, mas é tão cansativo!!!

(Agora já só falta apagar as velas no sábado)

Se o ritmo continua assim qualquer dia tenho três coisas seguidas...

(Mas é tão bom gostar de verdade do que se faz :-D)

Há coincidências assustadoras...

Ainda estou a tremer...

Hoje só quero ficar assim, sozinha e quieta no meu canto.

Preciso de reorganizar as ideias e redifinir prioridades.

Nada disto estava nos planos e não sei até que ponto sei lidar com a situação dentro de mim.

Hoje só quero ficar assim...

Ando...

... muito atarefada com o trabalho (isto de dormir 4horas por noite não pode tornar-se num hábito).

... muito empenhada na organização do acontecimento do ano (está a correr bem ;-) )!!!

... completamente estoirada, confesso!!!

Volto daqui a uns dias, espero!!!

Contagem decrescente

Falta menos de um mês e a preparação já está em velocidade de cruzeiro!!!

Já estou em contagem decrescente!!!

Só espero que corra tudo bem!!!

"Asas na mão"

Porque há momentos na vida em que uma música pode dizer mesmo tudo... Este é um desses momentos!!!

"Asas na mão"

"Assim fujo e esqueço tudo
Numa hora eu corro o mundo
Sou como um pássaro
Largo tudo
Só p´ra poder estar longe

Há 8 dias que não durmo
Eu pego fogo e vejo fumo
E agora, estou como um cabo de alta tensão
Pés na terra e asas na mão

A noite brilha sobre mim
E eu quero ir até ao fim
Acelero, e só na estrada é que eu estou bem
Eu não vivo presa a ninguém

E agora
Estou livre
Só quero ficar só

Assim fujo e esqueço tudo
Numa hora eu corro o mundo
Sou como um pássaro
Largo tudo
Só p´ra poder estar longe

Por isso eu hoje fico alerta
Nenhuma bala me acerta
Eu salto, mas nem sempre saio do chão
Só sei viver sob pressão

E hoje
Sou livre
Só quero ficar só"

(Lúcia Moniz)

"Tenho medo que a liberdade se torne um vício."

(Miguel Sousa Tavares, in Rio das Flores)

Há muito tempo que não encontrava num livro uma frase com tanto sentido e com tanta aplicação à minha realidade...

Paris foi muito bom!!!

Juntos divertimo-nos sempre muito e esta fotografia é a prova disso mesmo!!!

Já a seguir vêm uns dias no meu querido Porto!

Mas antes ainda há uma passagem muito especial por Coimbra ;-)...

Até para a semana!!!

Amanhã vou entrar num pássaro grande, como este, e deixar que as suas asas me levem para longe daqui...

Na mala levo os planos dos dias que vou passar em muito boa companhia, uma vontade imensa de descansar, e a certeza do incerto que não sei resolver...

Amanhã a esta hora já estarei em Paris...

E isso é o mais importante!!!

Até para a semana!!!

... e não sei como lidar com isso... :-(

(P.S. - Se alguém souber como se lida com isto, agredece-se explicação, sff.)

Queria poder abrir o meu livro dos sonhos e arrancar as páginas que não fazem sentido...

Mais do que lutar por, tenho de lutar contra...

Quebrei...
Não fui capaz de conter a raiva, a dor, a mágoa...
E chorei como há muito não chorava...
Não sou capaz de continuar a travar esta batalha inglória...
Perdi as forças...
É tempo de baixar as armas e deixar caír a armadura...
Desisto...
Viro as costas e saio de cena, porque a minha deixa terminou...
"Nada vai mudar!", foi-me dito há pouco tempo...
"Já mudou, Coração de Atum, já mudou!", tenho uma vontade imensa de lhe responder...
Mas não quero fazê-lo...
Vou-me embora, entrego as armas e tiro a armadura...
Quebrei...
E "nem tudo o que parte se volta a colar"...

Corações de Atum!!!

LOL!!!

Só podia...

Nós vamos!!!

Porque nós vamos!!!

Porque não poderiamos ver Alanis e Bon Jovi uma sem a outra!

Este é para ti, Maninha!

Porque GOSTO MUITO DE TI!!!

Reflexão

Deixo-me envolver pelo silêncio dos dias que teimam em não passar. À minha volta a multidão movimenta-se a uma velocidade estonteante. Só queria poder ficar quieta no meu canto e deixar o tempo passar. Não posso, não me deixam. E vou caminhando a passos lentos pelo meio das pegadas dos que me rodeiam.

O reconhecimento do trabalho desempenhado chega de forma inesperada e em dimensões que não se adivinhavam no horizonte. O coração bateu mais forte de alegria por breves instantes. “Viste? Dizias que o teu trabalho estava completamente diferente do dos outros, e que por isso não tinha corrido bem. Aí tens!”, disse-me aquele alguém, para de seguida me dar os parabéns e presentear com um sorriso meigo. A nota máxima foi partilhada por mim e por alguém que merece todo o meu respeito intelectual e pessoal. As meninas, duas das mais novas, tiveram a nota máxima, para surpresa dos mais velhos e mais maduros que por lá andam. A experiência nem sempre é tudo, mas é muito importante e, por isso, quando vi algumas das notas dos meus colegas fiquei triste.

“Bebé” e ”Pulguinha” são dois dos “cognomes” que me atribuíram. “Bebé” por ser a mais nova, “Pulguinha” por nunca parar quieta, por estar sempre de um lado para o outro e sempre alegre. É engraçado perceber que apesar disso, de me verem como a Bebé e a Pulguinha do grupo, consegui conquistar o respeito daquelas pessoas que têm idades tão diferentes da minha, experiências de vida e maturidades muito mais avançadas do que eu. É bom sentir isso!

Tento perceber o meu lugar ali e aos poucos vou conseguindo. Queria isto há muito tempo, é um sonho com quase 5 anos. E agora que esta primeira fase está a chegar ao fim, sinto que tudo há-de ir ao lugar. Destes últimos 5 meses ficam-me as pessoas, algumas mais do que outras, é claro. Especialmente aquelas três que se tornaram tão especiais, aquelas três que se vão embora porque não podemos ir todos para o mesmo sítio. E o tempo vai passar…

Deixo-me envolver pelo silêncio dos dias que teimam em não passar. À minha volta a multidão movimenta-se a uma velocidade estonteante. Só queria poder ficar quieta no meu canto e deixar o tempo passar. Não posso, não me deixam. E vou caminhando a passos lentos pelo meio das pegadas dos que me rodeiam.

Fecho os olhos e penso em tudo o que tem acontecido. A vida está prestes a mudar outra vez. E eu tenho medo…

"Realize"

Ando, assim a modos que, completamente apaixonada por esta música...



"Realize"

"Take time to realize
That your warmth
Is crashing down on in
Take time to realize
That I am on your side
Didn't I, didn't I tell you?

But I can't spell it out for you
No, it's never gonna be that simple
No, I can't spell it out for you

If you just realize
What I just realized
That we'd be perfect for each other
And we'll never find another
Just realize
What I just realized
We'd never have to wonder
If we missed out on each other, now

Take time to realize
Oh, oh, I'm on your side
Didn't I, didn't I tell you?
Take time to realize
This all can pass you by
Didn't I tell you?

But I can't spell it out for you
No, it's never gonna be that simple
No, I can't spell it out for you

If you just realize
What I just realized
That we'd be perfect for each other
And we'll never find another
Just realize
What I just realized
We'd never have to wonder
If we missed out on each other, but

It's not the same
No, it's never the same
If you don't feel it too
If you meet me half way
If you would meet me half way
It could be the same for you

If you just realize
What I just realized
That we'd be perfect for each other
And we'll never find another
Just realize
What I just realized
We'd never have to wonder
If we missed out on each other

If you just realize
What I just realized
That we'd be perfect for each other
And we'll never find another
Just realize
What I just realized
We'd never have to wonder
If we missed out on each other, now
Missed out on each other now
Missed out on each other now
Missed out on each other now

Realize, realize, realize, realize..."

(Colbie Caillat)

“Se está tudo bem, porque é que estás assim?”, perguntou-me a Mana depois de lhe falar do que aconteceu. Esteve uma semana fora e o mundo virou-se do avesso. Deu-me razão, disse-me que eu tinha feito o que devia, e depois, ao sentir-me “assim” quis saber e perguntou. “Não sei…”, respondi-lhe.

Parece que qualquer coisa se perdeu dentro de mim na última semana. A maldade humana fez estragos terríveis em mim. Não perdi o meu amigo, mas perdi mais uma grande parte da minha capacidade de acreditar e confiar nos outros. A verdade é que embora não tenha acreditado em tudo o que me foi dito e tenha resolvido as coisas com ele, por breves instantes julguei-o mal. Por momentos acreditei nas mentiras que me foram ditas e sei que vou sempre sentir um pouco de culpa por isso.

Continuo a dar voltas à cabeça e não encontro razão para as mentiras. Como é que alguém é capaz de magoar alguém de forma tão fria e gratuita? “Achas que era para me atingir?”, perguntou-me ele a meio da nossa conversa. “Não, era para me atingir a mim. O que elas não contavam era que eu falasse contigo.”, respondi-lhe. E não contavam mesmo, porque se contassem não o teriam feito. Magoaram-nos e abriram entre nós um abismo para o qual não existe ponte construída. E, a verdade, é que não sei se seremos capazes de a construir.

Daqui a pouco menos de um mês acaba esta fase, estes 6 meses… As águas serão separadas e não sei até que ponto a corrente não nos levará cada um para o seu lado de uma vez por todas.

Tenho medo… Tenho a garganta congestionada com tantas palavras que nela estão presas. Há tantas coisas que quero gritar e não posso. Queria ter a coragem necessária para enfrentar aquelas pessoas e dizer-lhes que a tentativa que fizeram de nos afastar não resultou. Só não sei até que ponto é que isso será verdade…

"Aprende-se a conter o gesto
A raiva, o protesto
E há um dia em que a alma
Nos rebenta nas mãos"

(Mafalda Veiga)

Amanhã é o dia...

O lado errado...

Olho para ele e sinto-me entristecer. Sei que o magoei e magoa-me sabê-lo. Magoámo-nos mutuamente. Sei que sabe que não foi propositado. Sei que sabe que a culpa não é minha e que a origem da sua tristeza está naquelas pessoas que resolveram meter-se na minha vida e, por força das circunstâncias, na dele.

Olho para ele e sinto-me impotente. Creio que não tem noção de como me magoa toda esta situação. O que nos rodeia começa a sufocar-me, e só me apetece gritar. A vontade de dizer àquelas pessoas que me deixem em paz, que nos deixem em paz, que se metam na sua própria vida e não tentem adivinhar o que se passa nas dos outros, começa a atingir valores incomensuráveis.

Passei o fim-de-semana a pensar no que aconteceu. “Desculpa se fui bruto contigo… A culpa não é tua…”, disse-me pouco depois da nossa discussão. “Só quero que saibas que não acredito nas coisas que aquelas pessoas disseram”, disse-lhe sem saber mais o que havia de lhe dizer. As nossas palavras, juntamente com as dos outros, já nos tinham magoado demais. Mantivemo-nos em silêncio todo o fim-de-semana. Hoje chegou e brincou comigo logo cedo. Por breves instantes senti no peito o conforto de antes, mas depois o abismo voltou a abrir-se entre nós. “Quero falar contigo.”, disse-me no instante seguinte. Não quis falar ali, e ainda não conseguimos conversar. As horas voaram e no fim do dia só queria voltar para casa.

A vontade de desligar o telemóvel é mais do que muita. Mas não o posso fazer. Anseio e temo aquela conversa. Por causa dos outros, mas através de nós, algo se perdeu irremediavelmente naquela sexta-feira. E a solução é só uma, a única possível, com muita pena minha. O que mais me custa é o facto de a vida estar prestes a levar-nos para longe de nós por causa da intromissão e da maldade de outras pessoas.

Fostes, és, e serás sempre o lado errado das minhas noites e dos meus dias, o lado errado da minha vida. Aquele lado que descobri por um daqueles acasos da vida cuja existência sempre neguei. Podias ter feito o que fizemos juntos algum tempo antes. Mas não, o tempo era este. O tempo dos acasos, das surpresas e das decisões difíceis.

Anseio e temo aquela conversa. Vamos ver quando, e se, irá acontecer. Podemos até fugir dela, mas os seus efeitos já se fazem sentir...

(Bem) Na minha mão

"(Bem) Na minha mão"

"Abro os olhos e adormeço
Sem a mente fraquejar
Saio pela manhã
De passagem, coisa vã
Derrapagem
Que a viagem tem princípio, meio e fim

Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo

Não me venham buzinar
Vou tão bem na minha mão
Então vou para lá
Ver o que dá
Pé atrás na engrenagem
Altruísta até mais não

Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo

Presa por um fio
Na vertigem do vazio
Que escorrega entre os dedos
Preso em duas mãos
Que o futuro é mais
O presente coerente na razão
Frases feitas são reféns da pulsação"

(Susana Felix)

P.S. - DEIXEM-ME EM PAZ!!!

Um dia hei-de saber responder sem gaguejar...

Mas só um dia...

Destino: Paris

Em Junho, o encontro está marcado com a Cidade Luz!!!

Abriu a época balnear n'O Lume!!!

E soube tão bem!!!

Cirque du Soleil (II)

O espectáculo foi fantástico!!!

Depois de um jantar muito agradável, duas horas de espectáculo fizeram-nos sorrir e rir muito.

Aconselho vivamente, mesmo àqueles que não são amantes de circo - sim, sim, eu sou uma amante confessa!!!

Eu já não ia ao circo há pouco mais de um ano. Ele há anos que não punha os pés num circo.

Gostámos muito os dois.

Um chá encerrou a noite.

Saí de casa dele com a certeza de que vai ficar tudo bem.

Quinta o jantar é cá em casa, e sábado é a despedida da minha querida Maggie.

Lá estaremos...

Tenho plena consciência de que somos as pessoas erradas, ou pelo menos que estamos no tempo errado. Seja como for, a história não pode ser re-escrita, e como tal, vai valer a pena sermos amigos!!!

Cirque Du Soleil

Sexta é noite de Cirque Du Soleil!!!

Vai ser o nosso primeiro encontro a dois desde aquela decisão...

Vamos ver como corre...

Cedo demais...

O jantar foi bom...

A companhia fantástica...

Os acontecimentos alucinantes...

E no fim a certeza de que, apesar de tudo, vamos ficar bem...

Ou pelo menos eu espero que assim seja...

O meu maior medo começou a esbater-se no decorrer da noite...

Nunca imaginei que corresse daquela forma...

Se até ontem eu dizia que nos tinhamos conhecido tarde demais, ontem percebi que isso não aconteceu, antes pelo contrário...

Conhecemo-nos cedo demais...

Daqui a dois anos seriamos as duas faces da mesma moeda...

Neste momento jamais funcionaria...

Ainda assim, valeram a pena todos os momentos que partilhamos...

E de ontem vou guardar tudo o que a mente e o coração me permitirem, especialmente o calor daquelas mãos em mim...

Não quero o homem, quero o amigo!!!

(Para ti, que não me lês - GOSTO MUITO DE TI!!!)

Se é complicado tomar decisões, mais complicado ainda é levá-las a bom porto...

Decidi que não queria nem um nem o outro, por uma questão de consciência, de princípio.

Se em relação a um está a ser fácil levar por diante a decisão (se bem que a prova de fogo é só no fim-de-semana), em relação ao outro a coisa já não é assim tão simples.

Isto de passar muito tempo com uma pessoa dificulta determinadas coisas.

Ás vezes penso que estou a ficar doidinha da cabeça.

Só posso.

Porque só assim se justifica toda esta confusão.

Apetece-me gritar!!!

AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

A terceira via

"Ficar Mais Perto"

"Depois talvez construir
Ou navegar os dias
Pressentir
Percorrer os caminhos que houver

Há sempre uma maneira
De recomeçar
O que se quiser

Deixa-me assim refazer
Ou desfazer os rumos
Descobrir
Entender o destino que vier

Porque há sempre uma maneira
De mudar
O que se não quer

Depois talvez na incerteza
Descobrir o que está certo
E no amor
No desamor
Virar a vida do avesso
Ficar mais fundo e mais perto
Do calor

Deixa-me só seguir o rumo
De outro sentimento
Que acontecer
Nem tudo o que nos ata
Nos pode prender

Porque há sempre uma maneira
De recomeçar
O que se quiser

Há sempre uma maneira
De recomeçar
O que se quiser

Há sempre uma maneira
de recomeçar

Depois talvez na incerteza
Descobrir o que está certo
E no amor
No desamor
Virar a vida do avesso
Ficar mais fundo e mais perto
Do calor

Deixa-me só seguir o rumo
De outro sentimento
Que acontecer
Nem tudo o que nos ata
Nos pode prender

Porque há sempre uma maneira
De recomeçar
O que se quiser

Há sempre uma maneira
De mudar o que não se quer

Há sempre uma maneira
De recomeçar"

(Mafalda Veiga)

A decisão foi difícil. Mais do que alguém possa imaginar. Mas tinha de ser tomada. Vou continuar a seguir pela minha estrada, sozinha. Não fui capaz de escolher, e por isso vou continuar o meu caminho na companhia de mim mesma, e de todos aqueles que me fazem acreditar em mim. No meio desta dualidade em que o meu coração caiu aprendi que há coisas que não acontecem só aos outros, e que é bem possível estar dividida entre duas pessoas sem saber saber qual das duas escolher. Eu escolhi-me a mim mesma. Porque não sei ser de outra maneira...

"E quando á tua frente se abrirem muitos estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma tranquilidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te e VAI ONDE O TEU CORAÇAO TE LEVAR"

("Vai onde te leva o coração", Susana Tamaro)

E se o meu coração quiser tomar duas direcções opostas em simultâneo???

Será que sou eu que tenho medo de seguir pelo caminho menos óbvio e menos seguro???

Tenho medo...

Tenho muito medo...

E a vida vai acontecendo sem que eu possa travá-la...

Acho que vou ficar aqui quietinha e sentada na minha pedra até que tudo pareça mais claro...

Nós...

Nós...

Dois copos e um jarro de sangria branca...

Nós...

Um jantar delicioso...

Nós...

Uma sobremesa para dois...

Nós...

A incerteza do que se quer...

Nós...

Uma noite a repetir...

Nós...

Tenho ciúmes...

Nós...

Não sei...

Nós...

No fim da noite fica a recomendação de um restaurante muito bom "A Adega das Gravatas"!!!

Estou, oficialmente, virada do avesso...

"Nothing Left To Lose" (ou então não...)

"Nothing Left To Lose"

"Something’s in the air tonight
the sky's alive with a burning light
you can mark my words something's about to break

and i found myself in a bitter fight
while i've held your hand through the darkest night
don't know where your coming from but your coming soon

to a kid from oregon by way of california
all of this is more than i've ever known or seen

come on and we'll sing, like we were free
push the pedal down watch the world around fly by us
come on and we'll try, one last time
i'm off of the floor one more time to find you

and here we go there's nothing left to choose
and here we go there's nothing left to lose

so i packed my car and headed east
where i felt your fire and a sweet release
there's a fire in these hills thats coming down

and i don't know much but i found you here
and i can not wait another year
don't know where your coming from but you coming soon

to a kid from oregon by way of california
all of this is more than i’ve ever known or seen

come on and we'll sing, like we were free
push the pedal down watch the world around fly by us
come on and we'll try, one last time
i'm off of the floor one more time to find you

and here we go there's nothing left to choose
and here we go there's nothing left to lose

i can still hear the trains out my window
from hobart street to here in nashville
i can still smell the pomegranates grow
and i don't know how hard this wind will blow
or where we'll go

come on and we'll sing, like we were free
push the pedal down watch the world around fly by us
come on and we'll try, one last time
i'm off of the floor one more time to find you

and here we go there's nothing left to choose
and here we go there's nothing left to lose"

(Mat Kearney)

Gostava de ter tantas certezas como as que esta música transmite.
Mas a verdade é que tenho muito a perder, seja qual for o caminho que escolha.
Era tão fácil se fosse mesmo assim...
Se não tivessemos nada a perder...
Se eu não tivesse nada a perder...

"Não há duas sem três"

Há ditados populares que têm a sua razão de ser e este é um deles.

Não há mesmo duas sem três.

Mesmo que demore mais de 20 anos a acontecer a terceira.

Como diria a Mana - "Há muito tempo que não fazias um!".

A Mana tem mesmo umas piadinhas muito engraçadas!

Mas a verdade é que ela tem razão.

Mais de vinte anos depois do segundo, no Domingo fiz o meu terceiro traumatismo craniano.

E desta é que ficou mesmo provado que tenho a cabeça duríssima!!!

Foi um susto e pêras, mas o pior já passou.

Pronta para outra???

Deus me livre!!!

"O Atum"

"Qualquer dia arranjo um cão só para lhe chamar Ramirez!!!"

Só o menino para me fazer rir daquela forma...

Tenho saudades suas, ó Mau Feitio!!!

No fim da noite apenas uma certeza - things will never be the same again...

Para ti… Porque sim…


““Mais uma noite em que me perco pelas ruas da cidade sem saber por onde ir.” , penso de mim para comigo mesma, numa tentativa vã de metaforizar o meu desnorteamento. Sinto-me perdida, é verdade, mas não é pelas ruas de Lisboa que me perco, é nos meandros dos meus sentimentos. Não sei que rumo seguir, então faço como em tantas outras noites. Entro no carro e saio à deriva, na esperança de encontrar o caminho certo por onde seguir, o rumo que não consigo escolher.

Enquanto conduzo o telemóvel toca com sinal de mensagem. Quando paro num semáforo encarnado leio-a. É do Bernardo e diz o seguinte: “Já reservei mesa para amanhã. Encontramo-nos às 21hs à porta da empresa? Deixas o carro aqui e vamos no meu, pode ser? Beijinhos e até amanhã”. Respiro fundo. É desta. Tenho de por os pontos “i’s” e definir o meu caminho de uma vez por todas, e desta não posso falhar.

Se recuar no tempo consigo definir o exacto momento em que me apaixonei por este homem. Era um dia frio e ventoso de Novembro. Foi buscar-me ao escritório para jantarmos antes da peça. Não conhecíamos restaurantes na zona do Teatro, e depois de estacionarmos o carro fomos pelas ruas em redor até encontrarmos um lugar que nos parecia razoavelmente bom. O restaurante estava quase vazio, o que nos agradou. Podíamos conversar à vontade e, como sempre, as palavras não eram um problema entre nós. Durante aquele jantar rendi-me, quase sem dar por isso, aos encantos escondidos daquele homem. Sempre muito educado e cavalheiro, o Bernardo é uma pessoa extremamente racional e ponderada, mas naquela noite mostrou-me algo que somado a tudo o que já me tinha mostrado fez com que me apaixonasse por ele. “Tu racionalizas e controlas tudo demais!”, disse-lhe eu uma noite, pouco tempo antes, quando regressávamos de um outro jantar. Sorriu e perguntou-me porque é que eu dizia aquilo. “Tu percebes bem o que quero dizer!”, respondi-lhe sem saber o que mais lhe responder. “Sim, percebo bem!”, disse-me com um sorriso maroto nos lábios. Ambos sabíamos do que estávamos a falar, mas nenhum dos dois o referiu. Apaixonei-me por este homem à mesa de um restaurante, e agora, a menos de 24hs do nosso próximo jantar, não sei o que fazer com ele e sei que corro o sério e real risco de o perder.

Passados breves instantes o sinal fica verde e arranco. O telemóvel volta a tocar. Atendo e do outro lado o Henrique dá-me um “Boa noite, Borboleta!”, muito doce. O Henrique é alguém que não sei definir. Conhecemo-nos há muito pouco tempo para percebermos se temos alguma coisa a ver um com o outro. Mantemos uma relação estritamente cordial, mas há qualquer coisa que mexe connosco. Sinto-me atraída por ele, e isso causa-me imensos problemas de consciência em relação ao Bernardo. Em abono da verdade, há que admitir que não tenho uma relação com o Bernardo e que a indecisão dele faz com que a vida aconteça. Ele tem consciência de que eu não vou ficar à espera o resto da vida. Mas a realidade é que quando estou com ele sinto que cheguei a “casa”, e isso não encontro com mais ninguém. Queremos as mesmas coisas, num tempo semelhante, apesar de sermos completamente diferentes. O que me liga a ele é algo que não consigo explicar. E o que me assusta é nunca ter sentido isto por ninguém. Já houve homens que amei muito, por quem teria sido capaz de ir ao fim do mundo. Mas o Bernardo é diferente. Não sei explicar, mas é. E é essa diferença que me faz ter medo daquela que amanhã pode tornar-se na nossa realidade.

Não estou apaixonada pelo Henrique. E tenho plena consciência disso. Se não me tivesse afastado tanto tempo do Bernardo, ainda por cima pelo motivo que foi, sei que jamais teria olhado duas vezes para o Henrique. Mas estava ali sozinha, decidida a seguir com a minha vida e esquecer o Bernardo e o Henrique surgiu do nada. O momento dele também não era muito bom, e acabamos por achar alguma piada um ao outro. Só que hoje olho para o Henrique e, apesar da atracção que sinto por ele, só consigo pensar no Bernardo e na conversa que temos para ter. É difícil gerir a situação e não sei muito bem o que vai sair daqui.

Às vezes sinto que estou a viver uma vida dupla, quando na realidade isso não acontece.

A verdade é simples, eu é que me sinto perdida. Estou apaixonada pelo Bernardo, sinto-me atraída pelo Henrique e não sei o que fazer com nenhum dos dois…”

A culpa de eu me sentir assim não é, completamente, dele...
E o que mais me irrita é ter plena consciência disso...
Mas foi o destino que assim quis...
Se nos tivessemos conhecido um ano antes, de certeza que tudo seria diferente...
Agora é tarde demais...

"Adeus"

"Poison"

"Poison"

"Your cruel device
your blood like ice
one look could kill
my pain, your thrill

I wanna love you, but I better not touch (don't touch)
I wanna hold you, but my senses tell me to stop
I wanna kiss you, but I want it too much (too much)
I wanna taste you but your lips are venomous poison.
You're poison running through my veins,
You're poison...
I don't wanna break these chains.

Your mouth so hot
your web, I'm caught
your skin, so wet
black lace, on sweat

I hear you calling and it's needles and pins (and pins)
I wanna hurt you just to hear you screaming my name
Don't wanna touch you, but you're under my skin (deep in)
I wanna kiss you but your lips are venomous poison.
You're poison running through my veins,
You're Poison...
I don't wanna break these chains.
Poison....

One look (one look)
could kill (could kill)
my pain, your thrill

I wanna love you, but I better not touch (don't touch)
I wanna hold you, but my senses tell me to stop
I wanna kiss you, but I want it too much (too much)
I wanna taste you but your lips are venomous poison.
You're poison running through my veins,
you're poison...
I don't wanna break these chains.
Poison...

I wanna love you, but I better not touch (don't touch)
I wanna hold you, but my senses tell me to stop
I wanna kiss you, but I want it too much (too much)
I wanna taste you but your lips are venomous poison.
I don't wanna break these chains
Poison... (poison)
Running deep inside my veins...
Running deep inside my veins...
Poison... (poison)
I don't wanna break these chains
Poison... "

(Alice Cooper)

Não está nada fácil...

Chegou!!!

Depois de um mês de espera o meu carrinho chegou, finalmente!!!

É lindooooooooooooooooooo!!!

P.S.-E é quando menos se espera que algumas respostas se apresentam mesmo em frente dos nossos olhos...

Diz que é já depois de amanhã...

Mas eu só acredito quando vir...

Entretanto, a questão mantém-se: O que é que eu faço???

Como diria a Vi: "Não faças nada e vê o que acontece."

Pois, se calhar ela tem razão, mas isto é esquisito...

E a verdade é que nunca me senti assim...

Eu quero o meu carro!!!

P.S. - Já agora só uma perguntinha: O que é que eu faço???

Lições a não esquecer:

- Isto não é para anjinhos, mas também não é para demónios.

- Quem vai à guerra dá e leva.

- Aqui mata-se e morre-se.

- Quem anda à chuva molha-se.

- O Pato-Ganso vê tudo.

Em suma, é complexo!!!

"...fazemos parte da resistência ao banal, por isso somos "sobreviventes"..."

(Fred)

Estou...

... cansada e enterrada em trabalho até à raiz dos cabelos.

... arreliada com os disparates que têm sido escritos nalguns meios de comunicação social, nos últimos tempos (raios partam os jornalistas mal informados e sensacionalistas).

... com muitas saudades…

... a desesperar porque o meu carro nunca mais chega.

... cheia de remorsos por já ter causado um "acidente de trabalho" (eu juro que não lhe dei com a porta na cabeça de forma intencional, se tivesse sido não teria acertado - LOL)

... a precisar urgentemente de férias (sim, sim, porque só tive uma semana e meia de férias no ano passado).

... farta de trânsito de manhã e à noite (qualquer dia vou viver para Lisboa).

Enfim, estou “assim”...

Apenas uma fotografia...

Como é que se lida com uma morte daquelas e com tudo o que lhe subjaz?

Não sei… Não sei lidar com a morte daquela pessoa. E no meio de tudo isto sinto-me fria e desumana. Sei que a Mana e os Primos sentem o mesmo do que eu, e isso descansa-me a alma.

O fim-de-semana no Porto foi bom para organizar as ideias no que respeita a este assunto. Foi óptimo regressar a “casa” e sentir que aquele aconchego ainda me acolhe. É bom chegar a um lugar onde não precisamos de nos esconder de nada nem de ninguém.

Voltei com a cabeça mais arrumada em relação a este assunto. Já passou quase uma semana desde que tudo aconteceu e só agora comecei a conseguir deixar de me sentir tão fria e insensível.

É certo que cada um faz as suas escolhas e traça o seu destino através das mesmas. Como diz a Mana “É nesta vida que se paga o que se faz.”. Mas é impossível não pensar em como teria sido a vida se tudo tivesse sido diferente. Só que não foi, e a única coisa que tenho pena é que aquela pessoa sempre tenha sido e continue a ser até ao fim apenas uma fotografia…

Regresso a "casa" (à minha segunda casa)

Depois de uma semana física e psicologicamente esgotante, preciso urgentemente de sair daqui.

Se antes já estava a precisar de arrumar a cabeça, agora é imperativo que o faça.

Ainda não sou capaz de verbalizar tudo o que os últimos dias me fizeram sentir.

Talvez quando voltar seja capaz.

Por ora, vou fugir.

Uma escapadinha de fim-de-semana para um dos poucos lugares neste cantinho à beira-mar plantado onde consigo arrumar a cabeça de verdade.

Domingo estarei de volta.

Por aqui deixo-vos com a música de um grande senhor, que canta a minha segunda casa como ninguém!!!

Até já!!!

"Porto Sentido"

"Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do pilar
Vê um velho casario
Que se estende até ao mar

Quem te vê ao vir da ponte
És cascata sanjoanina
Erigida sobre um monte
No meio da neblina

Por ruelas e calçadas
Da ribeira até à foz
Por pedras sujas e gastas
E lampiões tristes e sós

Esse teu ar grave e sério
Num rosto de cantaria
Que nos oculta o mistério
Dessa luz bela e sombria

Ver-te assim abandonado
Nesse timbre pardacento
Nesse teu jeito fechado
De quem moi um sentimento

E é sempre a primeira vez
Em cada regresso a casa
Rever-te nessa altivez
De milhafre ferido na asa"

(Rui Veloso)

"O Sonho de Cassandra"

Gostei, mas... faltou-lhe um bocadinho assim!!!

Eu sei...

Foi estranho dizer aquelas coisas.

Foi ainda mais estranho perceber que as sinto de verdade.

Poderia ter sido diferente, mas não foi.

O tempo em que tudo aconteceu foi o previsto.

Não tinha dúvidas de que seria assim.

Conhecia bem os “porquês”.

Apesar de tudo, nunca me havia sentido tão impotente.

Nunca houve nada que eu pudesse fazer.

Foi a inevitabilidade do que tinha mesmo de acontecer.

Tenho a consciência tranquila porque nunca escondi nada.

Não sei se confiei o que devia, mas também não era capaz.

Estou confusa e perdida.

Sinto-me menos tolerante, ou mais exigente, já nem sei…

A verdade é que não sei lidar com nada disto.

Sei que, no fundo, este era o único caminho possível.

Só custa saber que o sonho me custou tão caro…

Os Quenn é que têm razão:

“How would it be if you were standing in my shoes
Can't you see that it's impossible to choose
No there's no making sense of it
Every way I go I'm bound to lose, oh yeah”.

Eu sei que é assim... E não sou a única a saber…

"I'll be there for you"

Se andarem pelas ruas de Lisboa e começarem a ouvir esta música, não se assustem... É o toque do meu telemóvel!!! Porque esta é uma das minhas séries preferidas! Porque adoro a música! Porque sim!!! Aqui fica o vídeo! Espero que gostem tanto como eu!!!

"So no one told your life was gonna be this way
[five claps]
Your job's a joke, you're broke, your love life's D.O.A.
It's like you're always stuck in second gear
When it hasn't been your day, your week, your month, or even your year, but...

I'll be there for you
(When the rain starts to fall)
I'll be there for you
(Like I've been there before)
I'll be there for you
('Cause you're there for me too)

You're still in bed at ten and work began at eight
You've burned your breakfast so far, things are going great
Your mother warned you there'd be days like these
But what she didn't tell you when the world has brought your down to your knees at...

I'll be there for you
(When the rain starts to fall)
I'll be there for you
(Like I've been there before)
I'll be there for you
('Cause you're there for me too)

No one could ever know me, no one could ever see me
Seems you're the only one who knows what's like to be me
Someone to face the day with, make it through all the mess with
Someone I'll always laugh with
Even at my worst, I'm best with you
Yeah!

It's like you're always stuck in second gear
When it hasn't been your day, your week, your month, or even your year...

I'll be there for you
(When the rain starts to fall)
I'll be there for you
(Like I've been there before)
I'll be there for you
('Cause you're there for me too)"

(The Rembrants)

Resumo de uma semana atribulada:

- O meu discman morreu (eu disse que só aderia aos ipods quando isso acontecesse, e agora tenho a dura tarefa de escolher um);

- O meu telemóvel morreu, levando com ele partes de algumas histórias que compõem a minha história (eu também tinha dito que só comprava um novo quando o meu deixasse de funcionar);

- Comprar um telemóvel novo é complicado, especialmente quando o vendedor nos quer impingir tudo e mais alguma coisa em vez daquilo que lhe dissemos que queremos (sim, porque eu entrei na loja e já sabia o que queria - a dúvida estava na côr);

- O presente de aniversário do Pai... (nem vos digo, nem vos conto - e ele só faz anos na terça...);

- Ir ao cinema é difícil, especialmente quando todos os filmes que queremos ver têm lotação esgotada. Solução? Claro que há, agarrar no carro e voar até ao cinema mais próximo, entrar para ver um filme de que nunca tinhamos ouvido falar e sair de lá a achar o filme fantástico.

- Estou a adorar o trabalho novo. Mas é assombroso perceber como o mundo é pequeno... Irra!!!

Em suma, é domingo e o fim-de-semana está no fim, amanhã tenho a primeira prova de fogo, o Pai faz anos na terça (e tenho jantar de família), e já tenho a agenda quase preenchida com almoços durante toda a semana. É sempre a abrir!!!

Aviso à navegação...

Não, não bloqueei ninguém no messenger!!!

Só que no meu novo emprego não tenho acesso!!!

Esclarecidos??? ;-)

"No one can get in the way of what I'm feeling..."

(Interpretem como quiserem, a ver se eu me ralo!!! LOL)

Post com destino...

Para alguém que entrou e saiu da minha vida há 3 anos atrás... Porque "nunca me esqueci de ti"...

Hoje lembrei-me de ti. Sim, de ti. Não faças esse ar espantado. Lembro-me várias vezes.

Estava aqui sentada na minha secretária a estudar, a preparar-me para a primeira prova de fogo já no dia 14, e lembrei-me do momento em que recebi a confirmação, vinda de ti, de qual era a tua profissão. Pouco tempo depois contaste-me que fazias aquilo que querias fazer desde os tempos de faculdade. Já na altura eu tinha o sonho que agora comecei a realizar, mas não o partilhei contigo. Era apenas um sonho de uma menina de 21 anos que muito pouco sabia do mundo do trabalho. Entretanto passaram-se três anos e o sonho começou a tomar contornos de realidade. Ontem, o formador disse que íamos trabalhar de perto várias vezes com a instituição em que trabalhas. E um pensamento de imediato assaltou a minha mente: “Será que o vou encontrar por motivos profissionais?”. Foi impossível não pensar nisso. Se tal coisa vier a acontecer será, no mínimo, estranho. E confesso que tenho receio de não saber muito bem como reagir…

"This could be the first day of my life..."

E podia mesmo...

Comecei de novo, do zero.

Tive a oportunidade de mudar, realmente, de vida, e atirei-me de cabeça no desconhecido (depois de muito ponderar e lutar para que me deixassem dar este salto, é claro!!!).

Corri atrás de um sonho, alcancei a possibilidade de o realizar, e agora dependo só de mim para que essa realização seja plena.

E, no entanto, há qualquer coisa que não me deixa sentir-me "feliz"...

Sei que o Fred tem toda a razão, e que eu devia era estar a dar pulos de alegria e felicidade.

Mas tenho os pés colados ao chão, e tenho plena consciência de que ainda vou demorar algum tempo até conseguir levitar o palmo a que tenho direito... Sim, porque apesar de tudo não me arrependo da escolha que fiz...

O que vale é que o tempo e a vida se encarregam sempre de colocar tudo no seu devido lugar!!!

P.S.- E para os mais curiosos eu explico só um pouco - comecei hoje no meu novo emprego e é muito mais do que eu imaginava que ia ser. Foi o início da realização de um sonho que demorou algum tempo a ser conquistado e que me custou alguns anos de vida (como diz a Sandra) por causa do stress e da anseidade vividos em cada fase do processo de selecção.