quarta-feira, setembro 26, 2007

O que eu gostava mesmo...

... era que o DESOCUPADO ou a DESOCUPADA que anda a dar-me toques anónimos para o telemóvel arranjasse qualquer coisinha melhor para fazer do que incomodar-me.
Arranjem uma vida!
Atirem-se de uma ponte!
Batam com a cabeça nas paredes!
Sei lá!
Dêem alguma emoção à vossa vida!
I couldn't care less!!!
Simplesmente, DEIXEM-ME EM PAZ!!!

segunda-feira, setembro 24, 2007

Para a minha querida Maggie!!!

Ainda nem acredito que vamos trabalhar juntas...

Depois de 5 anos lado a lado, e passado um ano de interregno, a nossa dupla volta em força.

Desta vez num outro lugar, mas a fazer algo que sempre quisemos, voltaremos a estar lado a lado (mas desta vez quem fica ao meu lado direito és tu)!!!

Estou muito, muito, mas mesmo muito feliz por poder estar ao teu lado (literalmente) nesta nova caminhada!!!

Bem-vinda ao mundo dos crescidos!!!

Beijo enorme só para ti!!! :-)

domingo, setembro 23, 2007

Num momento partilhado com todos os que me rodeavam, mas de profunda introspecção ao mesmo tempo, deixei-me envolver pelas palavras que ecoavam ao meu redor, enchendo-me a alma e aquecendo-me o coração.

“Quem é fiel nas pequenas coisas, sabe ser fiel nas grandes; quem é infiel nas pequenas coisas, jamais será capaz de ser fiel nas grandes...”

Depois destas palavras, e tendo em conta o seu contexto, fiquei rendida. No fim só consegui perguntar se havia sido a mesma pessoa. Sorri ao sorriso que me sorriu e que me respondeu que sim. Naquele momento, tudo o que havia sido dito até então fez mais sentido.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Há dias assim...

... em que o tudo e o nada se misturam e dissolvem um no outro; em que as certezas e as incertezas se consolidam numa só; em que o desejo e o descaso se confrontam e degladiam.

Há dias, como o de hoje, em que a única coisa que queria era fazer o tempo avançar...

Mas já falta pouco... :-D

domingo, setembro 16, 2007

Vida

Diz-se que as conversas são como as cerejas, depois de uma apetece sempre outra.

Gosto de palavras. Não, minto. Amo as palavras. E respeito-as, acima de tudo. Por isso olho com certo desdém quem as usa de forma leviana, quem diz por palavras o que não sente, só porque tem artes de ilusionista.

Cada palavra que se diz é uma escolha que se faz a cada instante que passa. A palavra é aquela e não outra, naquele momento, porque assim tem de ser, porque quem a profere a escolheu por algum motivo que só no seu intimo é conhecido. E assim como escolhemos as palavras, escolhemos também os destinatários dos nossos afectos.

Há muito pouco tempo, numa longa e agradável conversa pela madrugada dentro, o meu interlocutor disse-me, com uma convicção assustadora, que nós escolhemos amar, ou não, uma pessoa. Que escolhemos entregar-nos àquela pessoa, e não a outra. Num primeiro momento, confesso que o olhei com cepticismo e desconfiança, mas à medida que as suas razões iam desfilando à minha frente, qual parada militar alinhada e irrepreensível, fui percebendo que, talvez, ele tivesse razão.

Quantas vezes não nos deixámos envolver por uma pessoa em detrimento de outra? Quantas vezes preferimos não amar a pessoa que estava ao nosso lado, que nos amava, para irmos em busca de alguém que julgámos melhor? Quantas vezes olhámos para alguém e pensamos que aquela pessoa ainda iria ser nossa?

Quem de nós nunca passou por alguma destas situações, ou até por outras aqui não elencadas?

E será que tudo isto não foram escolhas? Com a distância temporal devida desde aquela conversa, consigo perceber que foram, sim.

Assim como aquela conversa, que surgiu depois de muitas outras, foi também uma escolha.

Sempre me questionei sobre quais os motivos que levam as pessoas a criar mais empatia umas com as outras e não com terceiros. E sempre acreditei que a vida era mesmo assim. Mas hoje consigo perceber que não é só a vida que traça o nosso caminho. Existe, bem presente em nós, uma incomensurável responsabilização sobre o caminho que trilhamos.

Não desresponsabilizo, com isto, a vida. A vida que coloca as pessoas no nosso caminho naquele momento e não noutro. A vida que nos coloca nas encruzilhadas e nos faz perceber que temos de seguir, obrigatoriamente, por um caminho, sob pena de perdermos a vida que temos. A vida que nos mostra que há caminhos sem retorno, mas que há outros em que podemos voltar atrás e reescrever, com outras palavras a histórias que deixamos inacabadas.

Um dia, alguém, disse-me o seu lema, a sua forma de vida – “Não tenhas medo de ser feliz!”. E naquele momento não percebi. E contra essa máxima, fechei as minhas portas ao mundo e assim as conservei durante um ano e meio.

Hoje, poucos meses depois de uma ruptura escolhida por outro alguém, sinto-me pronta para fazer as escolhas que tiverem de ser feitas, e para receber de braços abertos tudo aquilo que a vida tiver para me dar.

Porque há coisas que só acontecem quando têm de acontecer.

Porque os momentos têm todos uma razão de ser...
Finalmente consegui! Um fim-de-semana calmo, com tempo para estar comigo mesma! Já estava a precisar! Não, não estou a queixar-me dos últimos fins-de-semana, especialmente do passado! ;)
A única escapadela foi mesmo o inevitável, e esperado, tenho de confessar, cafezinho de sábado à noite. O sítio do costume, com algumas das pessoas de sempre, muita amizade, e alguns momentos tão hilariantes que me deixaram com a barriga a doer de tanto rir!!! (a dos pacotes de açúcar foi a melhor ;) )

As caminhadas de fim-de-semana na praia, ao fim de cada noite recheada de bom, na companhia de alguns amigos, começam a ser um ritual. E ontem não foi diferente.

Depois de um serão com algumas gargalhadas e muitos momentos bons, a noite terminou, inevitavelmente, na praia.

Desta vez, e tendo o som das ondas a rebentar na areia como banda sonora, o passo foi mais lento do que é habitual. Deixámo-nos ficar para trás, e a conversa foi uma das mais sinceras e tristes dos últimos tempos. Mais uma vez, muito pouco foi o que consegui dizer. Ouvi e pensei. Não posso dizer muito. A única certeza que posso dar é que estarei aqui para o que der e vier. Embora saiba que qualquer solução será dolorosa e triste.

No fim de tudo, apenas uma conclusão: custa-me demais ver as pessoas de quem gosto a sofrer...

quarta-feira, setembro 12, 2007


Este é teu...

terça-feira, setembro 11, 2007

É por estas e por outras que depois dizem que tenho mau feitio...
Pudera...
Tanta falta de organização mexe-me com o sistema...
A coisa poderia ser simples, mas não...
Vamos mas é complicar um bocadinho a ver se isto ainda fica mais desorganizado...
Assim não há bom feitio que aguente...
(e depois deste desabafo a meio do horário de expediente, 'bora lá trabalhar maus um pouco, que o trabalho não se faz sozinho)

segunda-feira, setembro 10, 2007

Se fechar os olhos ainda consigo ouvir o som da música que, no fim da noite, saiu daquele piano só para mim...

domingo, setembro 02, 2007

Voltei!!!

Porque tudo o que é bom termina depressa, as minhas férias não podiam ser excepção. Passei-as na companhia de algumas das minhas pessoas mais queridas. Foram dias de Sol, Praia e Mar. Foram noites de risos e muitas cumplicidades. No fim a certeza de que a amizade vale mais do que tudo. Agora, o biquini, as mini-saias e as havaianas, ficam guardadas para os fins-de-semana que, se a meteorologia ajudar, ainda permitirão uns bons dias de praia para conservar o bronze!!!

Pela primeira vez, no último ano, tive tempo para tudo e soube mesmo muito bem. Havia perdido a noção de quando havia sido a última vez que me tinha sentido tão tranquila e em paz.

Nestes dias, aproveitei para ouvir com calma o “Voo Nocturno” do Palma, o “Lado a Lado” da Mafalda Veiga e do João Pedro Pais, para terminar de ler “As Ruínas” e para começar a ler “O Livro de San Michele”.

Nos meandros do Palma, como não poderia deixar de ser, descobri uma música que me tocou mais fundo, por me trazer à memória um tempo que há muito passou e que jamais voltará. O ido Natal de 2004. Ás vezes penso que seria bom poder fazer o tempo voltar atrás, e desfazer alguns equívocos... Talvez tudo tivesse sido diferente. Ou então não. Fica no segredo dos Deuses. O que é certo é que também aqueles equívocos serviram para fazer de mim a mulher que hoje sou e, ainda que com algumas perdas, gosto de ser. Mas, e apesar de tudo, aquela música tocou-me e não podia deixar de a partilhar com quem me lê. Sei que, algures por aí, há-de haver quem me entenda...

Agora é hora de ir terminar de recarregar baterias, porque amanhã aguarda-me uma reentrada em força no trabalho! (a verdade é que se os tribunais estivessem fechados mais uns dias, não se perdia nada...)


(para ouvir é só clicar no play)

Olá (cá estamos nós outra vez)

“Olá!
Sempre apanhaste o tal comboio?
Eu já perdi dois ou três.
Entre o ócio e as esquinas
Ganhei o vício da estrada
Nesta outra encruzilhada
Talvez agora a coisa dê
O passado foi à história
Cá estamos nós outra vez

Conheço a tua cara,
Mas não sei o teu nome
Escrevo já aqui “não-sei-o-quê@.com”
Eu vou-te reencontrar noutro bar de estação
Ou talvez quando perder mais um avião
O barco vai de saída
Tu estás tão bronzeada
É tão bom ver-te assim ardente
Tão queimada

Eu quero reencontrar-te
Noutra esquina qualquer
Sem saber o teu nome
Se ainda és mulher
Quero reconhecer-te e beber um café
Dizer-te de onde venho
E perguntar-te porquê
Sorrir-te cá do fundo
E subir os degraus
Eu quero dar-te um beijo a 50 e tal graus

Quero reencontrar-te
Noutra esquina qualquer
Sem saber o teu nome
Se ainda és mulher
Quero reconhecer-te e beber um café
Dizer-te de onde venho
E perguntar-te porquê
Sorrir-te cá do fundo
E subir os degraus
Eu quero dar-te um beijo a 50 e tal graus

Sempre apanhaste o tal comboio?
Eu já perdi dois ou três.
Entre o ócio e as esquinas
Ganhei o vício da estrada
Nesta outra encruzilhada
Talvez agora a coisa dê
O passado foi à história
Cá estamos nós outra vez
Cá estamos nós outra vez”

(Jorge Palma)