domingo, dezembro 20, 2009

FIM

Este Lume, como disse muito bem o Rui Veloso, 'já não tem mais lenha por onde arder'. Como tal, é chegada a hora de dá-lo como extinto... Vou mudar de casa e de registo. Passarei a estar aqui!!!

Um grande beijinho e um grande bem-haja a todos,

Maria

sábado, agosto 22, 2009

FÉRIAS

É um facto público e notório, pelo menos para quem por aqui passa de vez em quando, que este blog tem andado assim a modos que fraquito em termos de produção. Não vou tecer considerações elaboradas sobre as causas de tal ausência de palavras. Digamos que a falta de tempo aliada à falta de vontade resultaram nisto. De qualquer forma, ainda gosto muito do meu bloguinho. Por isso, vou ali recarregar baterias, e espero acordar por lá a inspiração adormecida. Finalmente chegaram as férias. Três semaninhas de descanso bem merecidas e ansiadas. O destino??? Hummm... A Deus pertence!!!


Até jáááááááá!!!

domingo, agosto 16, 2009

26

Quatro festas e dez dias depois...
Parabéns para mim!!!

segunda-feira, julho 20, 2009

"Caçador de Sóis"

Uma semana depois, ainda dói. “Há-de doer sempre, Atum.”, escrevi-lhe.

Partilhamos uma dor que não era nossa, para logo a seguir partilharmos uma dor ainda maior, que era sua, e que se tornou minha por vê-lo sofrer.

Naqueles dois meses perdeu-se tudo. A dor uniu-nos nos primeiros instantes para depois nos levar para longe de nós e assim nos conservar. “Hei-de estar sempre aqui para ti, Atuna”, disse-me com os olhos marejados de lágrimas. “E eu para ti, Atum.”. Era verdade. É verdade. E há-de ser sempre. Mas a nossa amizade de coisas más não nos deixa viver um com o outro.

Quando 2008 chegou ao fim, disse-me que estava desejoso que 2009 chegasse. “2008 foi um ano para esquecer”, disse-me diversas vezes. “Não digas disparates, 2008 há-de ter valido a pena pelo facto de nos termos conhecido”, dizia-lhe eu sempre em resposta. “É verdade, Atuna, só por isso já valeu a pena”. Naquela altura nem imaginávamos que 2009 iria ter um início tão trágico como teve. Num mês e meio a morte bateu à porta das nossas vidas duas vezes. Da primeira chorámos juntos, porque a nossa dor era igual, porque o destino nos havia mostrado a fragilidade daquilo que somos… Da segunda, dei-lhe o meu abraço, todo o meu afecto e algo que lhe pedi que guardasse para sempre. Chorei por ele, pela sua dor. Nunca pensei vê-lo daquela forma, tão frágil, tão pequenino, tão desprotegido. Doeu-me a sua dor.

Já passaram 6 meses desde então. A tempo voou. Segui o seu conselho, apesar de lhe ter dito que não o faria. “Tu és mesmo teimosa. Ai, Atuna, será que não percebes que eu só quero o melhor para ti???”, disse-me num tom arreliado quando lhe respondi que já tinha a minha decisão tomada. É claro que há duas semanas atrás, quando lhe contei a boa notícia, me respondeu de forma torta e atrevida “Depois eu nunca tenho razão e nunca sei nada, não é? Parabéns, tenho a certeza de que vais ser brilhante”.
Sempre admirei nele a fé que sempre teve em mim. “És capaz de muito mais do que imaginas. Não podes é ser tão insegura. A nota foi mais do que merecida, e tu sabes disso. Da próxima vez não te aturo!!!”, disse-me quando saíram as notas mais esperadas da formação. Mas aturou mais vezes, quando as incertezas e a inseguranças bateram à porta dos meus medos.

Hoje, quando falo dele, de nós, digo que temos uma amizade de coisas más, porque é na dor e no sofrimento que mais nos unimos, que mais próximos ficamos. Fomos, somos e seremos sempre o lado errado da vida um do outro. Ainda assim, tenho saudades dele. E hoje senti-as mais quando ouvi a música que se segue. Pode não ter nada a ver com muita coisa, mas no fundo tem a ver com tudo…



Tenho tantas saudades suas, Atum...

quinta-feira, julho 09, 2009

Balanço

Esta foi uma semana de vitórias:
1.º - Fui admitida ao Mestrado que tanto queria fazer;
2.º - Terminei o nivel 1 de Romeno e de Alemão;
3.º - Consegui resolver uma questão de trabalho que estava pendente há mais de um mês.
O cansaço que sinto neste momento é mais do que muito, mas o balanço é extremamente positivo. Como diria um amigo "esquece o cansaço, esta semana deste passos que vão ser muito importantes para o teu futuro".
P.S. - Se mais alguém me chama "Sra./Menina/Atuna/(ou afins) Mestranda", vamos ter chatices...

terça-feira, junho 23, 2009

Tempo

Dou-me conta que estou a ficar adulta a sério quando a minha melhor amiga me comunica que vai casar (o que era mais do que certo, só faltava a data), diz que já marcaram a data e o local, e remata convidando-me para madrinha.
Eu tinha razão!
Sempre disse que um dia haveria de ir ao casamento deles.
Nunca pensei que iria ser na qualidade de madrinha!
Uma coisa é certa, o destino irá cumprir-se!!!
E eu estou mesmo muito feliz!!!

quinta-feira, maio 14, 2009

E agora o que vou fazer com todo um mundo em comum???
Ficou o vazio...
Ficaram os planos por realizar...
Ficou a lista por terminar...
Perdi o meu melhor amigo...
Nada voltará a ser igual...

quinta-feira, maio 07, 2009

Esta música persegue-me...
Toca quando estou sozinha...
Toca quando estamos juntos...

E não devia...

Já não faz o mesmo sentido...

segunda-feira, maio 04, 2009

"Hoje vou ficar"

"Hoje eu vou ficar por aqui
Não esperes por mim
Eu já te dei
Mais do que eu sei

(...)

Hoje parei e pensei
Outra vez
Não esperes por mim
Eu já mudei
Mais do que eu sei(...)"

(Hoje vou ficar)
(M.V.)
Depois passa...
Esperemos...

quinta-feira, abril 23, 2009

Varekai - "Onde quer que seja"


Eu vou!!!
:) :) :)

terça-feira, março 31, 2009

“Meu Querido Henrique,

Faz hoje, precisamente, um ano, quatro meses e dezoito dias que os nossos olhares se cruzaram pela primeira vez, que trocamos as primeiras palavras. Faz hoje um ano, quatro meses e dezoito dias que nos conhecemos e que causou em mim a pior impressão possível.

A manhã estava gelada e eu sentia-me meio perdida. A clínica era fria e impessoal, as pessoas eram prestáveis e simpáticas, mas sempre detestei hospitais e por isso nada ali conseguia fazer-me sentir confortável. Foi a primeira vez na vida que desmaiei. Nunca antes me havia acontecido. Recordo-me de ter acordado nauseada, muito tonta e com três enfermeiros e um médico à minha volta. Depois de me recompor voltei à sala de espera. Faltava fazer alguns exames e queria despachar-me o mais depressa possível. Se não fosse o enfermeiro que me tirou sangue, provavelmente nem teríamos reparado um no outro naquele momento, mas o enfermeiro dirigiu-se à sala a perguntar quem tinha sido a pessoa a desmaiar no bar, e todos os olhos se voltaram para mim. Todos, incluindo os seus, azuis e gelados como icebergs. Trocámos algumas, poucas, palavras e foi cada um para seu lado. Não gostei de si. Achei-o frio, antipático e arrogante. Mas depois de sair da clínica o meu pensamento não mais se deteve nem em si nem em nenhuma daquelas nove pessoas que estavam connosco.
Um mês e pouco depois voltei a cruzar-me com os outros nove. Foi a primeira vez, desde aquele dia, que me lembrei de si. Não vê-lo ali foi estranho. Afinal era o dia em que saiam os resultados dos exames que os onze tínhamos feito quase em simultâneo. Mas no dia 2 de Janeiro o mistério desfez-se e lá estava o Menino com o seu ar arrogante e prepotente. Não gostei de si, e durante algum tempo evitei que os nossos caminhos se cruzassem. O Menino era-me desagradável.
Mas, um dia, tudo mudou. Jamais imaginaria que uma simples implicação com o padrão do seu casaco, mais uma entre tantas, nos conduzisse até aqui, até este lugar onde lhe digo que já não sou capaz de continuar mais a percorrer um caminho que ambos percebemos que não chegará a lado algum.
Muitas foram as vezes, ao longo deste quase ano e meio, que me despedi de si, dizendo-lhe “Adeus”, fechando-lhe a porta da minha vida, ou acreditando que a fechava. Mas os motivos eram sempre os errados e a minha porta nunca se fechou verdadeiramente, pelo menos não até ontem. Depois daquela conversa percebemos os dois, que chegados à encruzilhada, era o momento de os nossos caminhos se separarem.
As minhas palavras ficarão para sempre gravadas em si, como se de uma rocha se tratasse. Talvez a erosão provocada pelos anos que hão-de passar consiga minorar as marcas daquelas palavras. Sei que fui dura consigo, senti-o ainda mais quando me disse, já sem força para reagir, “Maria, estou tão cansado…”. Estamos os dois, embora de formas diferentes.
Percebi, no decurso daquela conversa, que nada mais estava ao meu alcance. As palavras que proferia eram cada vez mais ásperas e duras, mas não havia outra forma de lhe dizer tudo aquilo. Percebi, percebeu, percebemos, que as minhas palavras eram um novo “Adeus”, mas desta vez fundamentado com os argumentos correctos.
Disse-me estar cansado, e não tenho porque não acreditar. Mas eu também estou cansada… Cansada da montanha russa de emoções em que vivo desde que começámos a perceber-nos na vida um do outro… Cansada de não saber se quero ficar consigo ou se, pelo contrário, tenho de lutar pelo Bernardo e por aquilo que ele já significava para mim antes de o Menino entrar em cena… Cansada de o ver destruir-se, como tem feito nos últimos tempos… Cansada de sentir que nada posso fazer para combater essa ideia que interiorizou de que não merece ser feliz… Cansada, simplesmente cansada e sem força para continuar a lutar…
Ontem disse-lhe, e reitero-o aqui, o Menino merece mais do que isto em que está a transformar-se, merece ser feliz. Mas o caminho para a sua felicidade não passa por mim, e já percebi isso há muito tempo. Não tinha, ainda, tido oportunidade de dizer-lhe isso mesmo, mas ontem esse momento chegou. Sei também aquilo de que preciso para ser feliz e sei, ainda, que o caminho da minha felicidade não passa por si.
Pela primeira vez, em muito tempo, tomo uma decisão consciente do que ela acarreta, e com a certeza de que foi a mais acertada de todas as que podia tomar. Pela primeira vez, consigo dizer-lhe “Adeus” porque sinto que acabou de vez, e não por causa de alguma atitude sua que menos me tenha agradado ou por estar confusa e dividida entre si e o Bernardo.
Finalmente, e após tanto tempo, percebi que o Menino e o Bernardo não são, ao contrário do que eu julgava, dados da mesma equação. E é por ter percebido isso que consegui compartimentar ambos em faces distintas da minha existência.
Não julgue que a minha decisão é motivada pelo Bernardo. Eu e ele somos apenas bons amigos, e nada mais. O futuro a Deus pertence, e nenhum de nós possui a clarividência para prever o dia de amanhã, mas neste momento o que nos une é uma forte e cúmplice amizade. Sim, sei que não tenho de explicar-lhe isto, mas é importante para mim fazê-lo para que entre nós não fiquem quaisquer equívocos ou questões pendentes. Quero sair desta relação limpa de qualquer mal entendido, de qualquer desavença. E é por isso que tenho a necessidade de lhe explicar que não estou a ir-me embora por causa do Bernardo. O Menino é o motivo do meu afastamento… o Menino e a forma como está a torturar-se e destruir-se. Confesso que perdi a força para continuar a travar esta batalha inglória e perdida logo à partida.
Sabe que sempre que precisar de mim, estarei aqui. O meu abraço será seu, como já foi tantas outras vezes, sempre que a vida lhe fizer menos bem. Mas o meu passo não mais andará coordenado com o seu. A partir daqui seguimos em direcções opostas, rumo ao futuro e ao que a vida nos reserva.
Guarde bem, junto ao peito, como creio que até agora guardou, aquilo que lhe dei. Enquanto o tiver, terá, também, sempre consigo uma parte de mim. “Vai ficar aqui, junto ao meu coração, onde é o lugar dele…”, disse-me quando lho dei. Quero que o guarde bem, e que sempre que olhar para ele se recorde do que fomos um para o outro.
Muito mais poderia escrever, mas as palavras já nos feriram demais. Sinto que ontem o magoei como nunca antes havia feito. E não sei se algum dia será capaz de perdoar a minha dureza perante tudo isto.
Só quero que entenda que meu “Adeus” não deriva do facto de eu me preocupar mais consigo, pelo contrário. O meu “Adeus” encontra justificação na ausência de coragem e força em mim para continuar a assistir ao seu processo de auto-destruição.
Parto, não por não gostar de si, mas ao invés, parto porque gosto muito de si e não sou capaz de continuar a compactuar com tudo isto.
Adeus, meu querido Henrique.
Beijo enorme no fundo do coração,
Maria”

domingo, março 15, 2009


A-D-O-R-E-I!!!

sexta-feira, março 13, 2009






quarta-feira, fevereiro 25, 2009


Muitas foram as vezes nas quais abri as minhas asas para não te deixar caír.
Muitas foram as vezes em que pensei em ti antes de pensar em mim.
Muitas foram as vezes que te disse e te fiz sentir que estaria sempre aqui, acontecesse o que acontecesse.
Muitas foram as vezes que batemos com a porta e seguimos rumos diferentes para pouco tempo depois voltarmos ao ponto de partida.
Muitas foram as vezes que te disse "Adeus" com toda a convicção do mundo para depois te deixar entrar, novamente, no meu mundo como se nada fosse.
Sei que te prometi que se voltasse a ser necessário abriria, novamente, as minhas asas para não te deixar cair. Só que já não me sinto capaz de o voltar a fazer. Perdi a força para voar contigo e por ti. Quero e preciso de voar por mim e comigo.
Nesta última semana, e depois de tudo o que aconteceu, alguma coisa mudou estruturalmente dentro de mim.
Estivemos mais próximos do que nunca, unidos numa dor que era tua, mas que senti como se fosse minha por te ver sofrer daquela forma.
E começo a acreditar que foi aquela proximidade que nos levou para longe de nós.
Things will never be the same again. And we both know that for sure...

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

E agora, que a normalidade se encontra reposta, o processo de catarse final já se encontra em curso.

Sofri consigo.

Sofri por si.

Fi-lo sentir-se protegido no meu abraço fechado.

Mas a sua dor ficou lá, sem se mover sequer um milímetro.

E foi então que percebi…

Ontem questionava-me, incessantemente, até quando é que isto iria durar.

Dói muito dizer-lhe “Adeus”.

Dói ainda mais a cada repetição.

Esta vez foi a última vez.

Porque “Adeus” é a única coisa que posso dizer-lhe.

Porque nunca pôde, nem nunca poderá, ser de outra maneira.

Porque as leis da geometria não invioláveis e não vale a pena continuar a tentar subvertê-las.
Adeus, meu querido…
Seja feliz…

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Congresso



Ainda estou a transbordar por tudo o que ouvi e aprendi entre ontem e hoje. O congresso foi fabuloso. No fim, a certeza de que temos de fazer mais e melhor. A vontade de fazer um bom trabalho naquele âmbito já era muita, mas saímos daquele lugar com a convicção de que a nossa tarefa está, e estará sempre, muito longe do final.
Gostei da Quinta côr-de-rosa que fica na terra côr-de-tijolo. O espaço é mesmo muito agradável e as pessoas bastante acessíveis. Confesso que estava com algumas reservas, mas no fim gostei muito. Espero que no próximo ano o congresso se repita e que o convite chegue, mais uma vez!!!

domingo, fevereiro 08, 2009

Faz hoje um ano...
Parece que foi ontem...
Há um ano era diferente...
Hoje, passado um ano, tudo mudou...
Não foi propositado...
Aconteceu...
Mudou-me e mudou a minha vida para sempre...
Faz hoje um ano...

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Clássicos... e Saudade

Há músicas intemporais e hoje tive, mais uma vez, a prova disso mesmo.
A caminho de casa, na rádio, anunciaram uma música que eu não ouvia há anos e que marcou a minha adolescência - "I can't hep myself" dos The Kelly Family.
Tremi quando a música começou, para depois cantá-la até ao fim.
Enquanto a música saía das colunas do meu carro, o telemóvel apitava com o relatório de entrega daquela mensagem.
Agora ao fim da noite não resisti e procurei o video no You Tube.
Quando o encontrei e comecei a ver o telemóvel tocou.
O dia foi emocionalmente extenuante e muitos sentimentos afloraram com mais intensidade.
Perante a minha tristeza uma outra foi manifestada.
"Também estou triste com tudo o que aconteceu, e não te quero perder sem perceber porquê..."
Mas eu já não consigo explicar mais nada...
Há algum tempo atrás eu teria esperado o que fosse necessário, por ti e contigo.
Hoje já nada importa.
Já não sou capaz.
Sinto que chegámos ao chamado "fim da linha".
A partir daqui apenas o vazio...
As saudades são mais do que muitas, mas a certeza de que jamais poderia ter sido de outra maneira é ainda maior.
Um dia li um cartoon que faz hoje todo sentido: "I miss you. You might miss me. But you've trained me well to doubt either."
E quando nada faz sentido, resta apenas a música que não nos deixa esquecer...
Noutra altura, esta seria uma das músicas que me faria lembrar de ti.
Hoje é apenas uma música que me recorda a minha adolescência e que tocou, por mero acaso, ao mesmo tempo que o telemóvel...
Para os que não conhecem e para os que gostam dela e a querem recordar, aqui fica!!!



"I can't help myself"

If I would tell you
how much you mean to me
I think you wouldn't understand it
So I'll wait, I'll wait until
this day comes
When you will understand it

But I can't help myself,
I can't stop myself,
I am going crazy
And I can't stop myself,
Cannot control myself,
I am going crazy

And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you
And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you

I cannot change it,
I'm sure not making it
One big hell of a fuss
I cannot turn my back
I got to face the fact
Life without you is crazy

And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you
And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you

Kiss me, thrill me,
don't say goodbye
Hug me, love me,
don't say goodbye
Ooooooh, don't say goodbye

But I can't help myself,
I can't stop myself,
I am going crazy
I cannot turn my back,
I got to face the fact
Life without you is hazy

And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you
And I love you,
I want you
I wanna talk to you,
I wanna be with you

Ooooh, ooooh, kiss me goodbye"

(The Kelly Family)

quarta-feira, janeiro 28, 2009

"Oh, it tears me up
I tried to hold on but it hurts too much
I tried to forgive but it's not enough
To make it all okay

You can't play on broken strings
You can't feel anything
That your heart don't want to feel
I can't tell you something that ain't real"

(Broken Strings,
James Morrisson feat. Nelly Furtado)

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Caixa de Pandora


A responsabilidade é imensa...
Mas se por um lado me sinto feliz pela confiança, por outro sinto que me deram uma caixa de Pandora para as mãos...
E agora eu não sei o que fazer com ela...

domingo, janeiro 18, 2009

"A gente vai continuar"...

Os outros chegam na eterna correria de quem busca um lugar na vida, e para a vida. Os outros entram de rompante, qual furacão incontrolável, desordenando a ordem caótica que tanto prezo na minha vida. Os outros partem de repente, fogem do que não querem ou daquilo com que não sabem lidar. Os outros são, por vezes, convidados a sair do meu mundo, por não terem lugar nele. Os outros batem com a porta deixando atrás de si um silêncio ensurdecedor que só o tempo consegue apagar. Os outros, e só apenas os que de alguma forma valeram a pena, são guardados em caixinhas pequeninas e seladas, estoicamente ordenadas nas prateleiras daquela salinha especial do meu canto da lua. Os outros são apenas os outros, por mais especiais que possam ser. Os outros são apenas os outros quando comparados contigo. E é por isso que “A gente vai continuar” até ao fim da vida, no matter what...
Adoro-te!!!




" A gente vai continuar"

"Tira a mão do queixo não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas pra dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem á batota
Chega onde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota

Enquanto houver estrada pra andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada pra andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar

Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
A liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo"

(Jorge Palma)

terça-feira, janeiro 13, 2009

Mais uma vez tenho de dizer “Adeus”, ainda que por motivos diferentes.
Hoje, determinadas coisas ficaram bem claras.
“Há opções que neste momento não o são.”, dissemos os dois.
Ambos sabemos, sentimos, que no momento em que as opções o poderem ser será tarde demais.
No fundo ambos sabemos que jamais poderia ter sido de outra maneira.
O Menino vai fazer-me muita falta.
Vou ter, já tenho, imensas saudades suas.
Vá onde o seu coração o levar, que eu seguirei o rumo do meu.
Ainda que eles nos levem para longe de nós.
Adeus, Atum...

quinta-feira, janeiro 08, 2009

"(...)porque tu és pó e ao pó voltarás."

(Gn 3, 19)

E assim foi...

Adeus...

terça-feira, janeiro 06, 2009

Adeus

Hoje o nosso mundo mudou para sempre.
Depois disto nunca mais nenhum de nós será o mesmo.
"Que merda de vida!!!", gritou alguém a meio da tarde.
Alguém teve coragem de gritar o que todos estavamos a sentir.
Dói muito. Podia ter sido qualquer um de nós.
Ao fim da noite chorámos juntos.
Nenhum dos dois conseguia acreditar.
Ainda estavamos a digerir tudo isto.
Eu ainda não acredito.
Sei que ele também não.
Como é que vamos ficar depois disto?
O que será do G8?
Os 24 que passaram a 23 serão 24 para sempre!!!
Adeus, Júlia!
Sei que um dia nos voltaremos a encontrar num lugar bem melhor do que este onde nos deixaste.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Porque há um momento para tudo... Porque a vida é feita de riscos... Porque sim...

"Meu Querido Bernardo,

A poucas horas de receberes a minha missiva especial, senti necessidade de te dizer algo mais.
Tenho o peito a transbordar de emoções. A ansiedade pelo momento em que irás receber a mensagem, o medo da reacção ao que ela contém, o desejo de que tudo corra bem, o sentir-me mais frágil do que o teu primo Francisco quando escorregou do sofá no dia do teu aniversário e se escondeu no meu colo porque tinha dói-dói. Já não me sentia neste turbilhão de emoções há muito tempo.
Apaixonei-me por ti sem me dar conta. Aconteceu. Não me perguntes como nem porquê. Somos completamente diferentes no feitio, na maneira de ser. Temos identidade de valores e de objectivos de vida, isso é certo. Mas somos como o dia e a noite. E ambos temos consciência disso. Só que o ano e meio que já passou desde que me apaixonei por ti fez-me ter de tomar uma decisão.
Somos amigos há muito tempo, mas o que me liga a ti vai mais além de uma amizade. E chegámos a um ponto sem retorno. Sinto-me no limbo de cada vez que estamos juntos. Não sei até quando vou conseguir continuar a fingir que apenas quero ser tua amiga, nada mais. Não, não me sinto capaz de continuar a dar-te o meu amor pintado com as cores da amizade. Sou tua amiga sim, e serei sempre enquanto tu me permitires desempenhar esse papel na tua vida. Só que já não me chega ser apenas tua amiga. Não agora. Talvez mais tarde, se a tua reacção não for a que mais desejo e quando deixar de sentir o que sinto por ti, eu consiga voltar a ser tua amiga, consiga voltar a caminhar ao teu lado sem vontade de entrelaçar os teus dedos nos meus, consiga voltar a não ter vontade de te beijar, enfim, consiga deixar de ter vontade de ser amiga para passar a ser mulher. Mas agora não sou capaz.
E foi por isso que decidi começar a agir. Porque sinto que não posso ser espectadora da minha própria vida. Porque não te quero perder sem nunca ter tentado que fosses meu. Não, meu querido, não me interpretes mal. Sabes que o meu querer não é possessivo. Conheces-me bem demais para pensar uma coisa dessas.
Este ano e meio que passou permitiu que a nossa amizade crescesse. Recordo-me das nossas primeiras conversas. As palavras sempre muito escolhidas e cuidadas, os olhares envergonhados, os toques tímidos e fugidios. Depois a distância, a aproximação, a nova distância e o agora.
Aguardo impacientemente que o meu telemóvel toque. Não sei como vais reagir quando receberes o meu “Beijo” de chocolate. Tenho receio de perder tudo num só instante. Mas sei que se perder alguma coisa será porque nunca foi verdadeiramente meu.
Enquanto o telemóvel não dá sinal, vou tentar concentrar-me no trabalho e esperar, tentando não desesperar. Sei que hoje é um dia muito importante e que vai marcar o rumo desta história, da nossa história, do que somos e do que seremos na vida um do outro. A vida encarrega-se sempre de colocar tudo no seu devido lugar. Se o te levar para longe de nós, será porque o teu lugar não era aqui, ao meu lado.
Não te esqueças que nunca me esqueço de ti!!!

Beijo,
M."

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Feliz 2009


Não nos "mudámos" para o Algarve, e foi a melhor coisa que fizemos!!!

A noite foi de chorar a rir e entrámos em 2009 com o corpo aquecido pelo fogo nascido da lenha que crepitava na lareira e com a alma e o coração aconchegados pela amizade que nos une - a mais bela forma de amor.

As azeitonas tornaram-se mais uma estória na história das nossas vidas.

2008 ficou para trás e encerrou em si tudo o que queremos esquecer...

Apesar de ter sido um ano de transformação e evolução, em 2008 aconteceram coisas que mudaram para sempre as nossas vidas e quem somos.

Mudaste e eu mudei contigo, porque te adoro, porque sem ti a minha vida seria mais triste, sombria e sem sentido.

Entrámos em 2009 com o desejo de esquecer que determinadas coisas aconteceram em 2008.

Que 2009 seja um ano cheio de tudo o que merecemos!!!
Feliz 2009!!!