Deixo-me envolver pelo silêncio dos dias que teimam em não passar. À minha volta a multidão movimenta-se a uma velocidade estonteante. Só queria poder ficar quieta no meu canto e deixar o tempo passar. Não posso, não me deixam. E vou caminhando a passos lentos pelo meio das pegadas dos que me rodeiam.
O reconhecimento do trabalho desempenhado chega de forma inesperada e em dimensões que não se adivinhavam no horizonte. O coração bateu mais forte de alegria por breves instantes. “Viste? Dizias que o teu trabalho estava completamente diferente do dos outros, e que por isso não tinha corrido bem. Aí tens!”, disse-me aquele alguém, para de seguida me dar os parabéns e presentear com um sorriso meigo. A nota máxima foi partilhada por mim e por alguém que merece todo o meu respeito intelectual e pessoal. As meninas, duas das mais novas, tiveram a nota máxima, para surpresa dos mais velhos e mais maduros que por lá andam. A experiência nem sempre é tudo, mas é muito importante e, por isso, quando vi algumas das notas dos meus colegas fiquei triste.
“Bebé” e ”Pulguinha” são dois dos “cognomes” que me atribuíram. “Bebé” por ser a mais nova, “Pulguinha” por nunca parar quieta, por estar sempre de um lado para o outro e sempre alegre. É engraçado perceber que apesar disso, de me verem como a Bebé e a Pulguinha do grupo, consegui conquistar o respeito daquelas pessoas que têm idades tão diferentes da minha, experiências de vida e maturidades muito mais avançadas do que eu. É bom sentir isso!
Tento perceber o meu lugar ali e aos poucos vou conseguindo. Queria isto há muito tempo, é um sonho com quase 5 anos. E agora que esta primeira fase está a chegar ao fim, sinto que tudo há-de ir ao lugar. Destes últimos 5 meses ficam-me as pessoas, algumas mais do que outras, é claro. Especialmente aquelas três que se tornaram tão especiais, aquelas três que se vão embora porque não podemos ir todos para o mesmo sítio. E o tempo vai passar…
Deixo-me envolver pelo silêncio dos dias que teimam em não passar. À minha volta a multidão movimenta-se a uma velocidade estonteante. Só queria poder ficar quieta no meu canto e deixar o tempo passar. Não posso, não me deixam. E vou caminhando a passos lentos pelo meio das pegadas dos que me rodeiam.
Fecho os olhos e penso em tudo o que tem acontecido. A vida está prestes a mudar outra vez. E eu tenho medo…
O reconhecimento do trabalho desempenhado chega de forma inesperada e em dimensões que não se adivinhavam no horizonte. O coração bateu mais forte de alegria por breves instantes. “Viste? Dizias que o teu trabalho estava completamente diferente do dos outros, e que por isso não tinha corrido bem. Aí tens!”, disse-me aquele alguém, para de seguida me dar os parabéns e presentear com um sorriso meigo. A nota máxima foi partilhada por mim e por alguém que merece todo o meu respeito intelectual e pessoal. As meninas, duas das mais novas, tiveram a nota máxima, para surpresa dos mais velhos e mais maduros que por lá andam. A experiência nem sempre é tudo, mas é muito importante e, por isso, quando vi algumas das notas dos meus colegas fiquei triste.
“Bebé” e ”Pulguinha” são dois dos “cognomes” que me atribuíram. “Bebé” por ser a mais nova, “Pulguinha” por nunca parar quieta, por estar sempre de um lado para o outro e sempre alegre. É engraçado perceber que apesar disso, de me verem como a Bebé e a Pulguinha do grupo, consegui conquistar o respeito daquelas pessoas que têm idades tão diferentes da minha, experiências de vida e maturidades muito mais avançadas do que eu. É bom sentir isso!
Tento perceber o meu lugar ali e aos poucos vou conseguindo. Queria isto há muito tempo, é um sonho com quase 5 anos. E agora que esta primeira fase está a chegar ao fim, sinto que tudo há-de ir ao lugar. Destes últimos 5 meses ficam-me as pessoas, algumas mais do que outras, é claro. Especialmente aquelas três que se tornaram tão especiais, aquelas três que se vão embora porque não podemos ir todos para o mesmo sítio. E o tempo vai passar…
Deixo-me envolver pelo silêncio dos dias que teimam em não passar. À minha volta a multidão movimenta-se a uma velocidade estonteante. Só queria poder ficar quieta no meu canto e deixar o tempo passar. Não posso, não me deixam. E vou caminhando a passos lentos pelo meio das pegadas dos que me rodeiam.
Fecho os olhos e penso em tudo o que tem acontecido. A vida está prestes a mudar outra vez. E eu tenho medo…
Sem comentários:
Enviar um comentário