A tarde ia avançada e aproximava-se a hora de sair do trabalho rumo ao ginásio. As tão esperadas novidades teimavam em não chegar e, verdade seja dita, mais valia não terem chegado. A ansiedade era mais do que muito, mas o discurso não foi nada animador. O ar de desapontamento nos nossos rostos fez subir a parada. A promessa foi arriscada e tenho sérias dúvidas que possa ser cumprida, apesar de acreditar na boa vontade de quem a fez. Ainda vou ter de esperar mais uns dias para colher os frutos dos últimos nove meses, sejam eles quais forem. É uma espera angustiante. Quando parece que o resultado está a chegar há qualquer coisa que o atrasa mais um pouco. Há quem tente apaziguar-me dizendo que não tenho o que temer. Mas a vida ensinou-me a não tomar nada como certo e é com base nessa premissa que tenho vivido nos últimos meses. O que hoje é, amanhã pode já não ser. É triste, mas a vida é mesmo assim. Por isso, e até à decisão final, não vou conseguir descansar em condições.
A decisão será tomada, em princípio, na quarta-feira de manhã, mas só será conhecida ou no final da semana ou então na segunda-feira. Esta brincadeira toda, que de brincadeira nada tem, só veio atrapalhar um pouco os planos do fim-de-semana. Era suposto deixar Lisboa com a cabeça arrumada e rumar ao centro do Pais com um novo alento. Mas parece que isso não irá acontecer, pelo menos pelo que me foi informado durante a tarde de hoje.
Ao chegar a casa, depois de passar os 45 minutos do caminho, mais os 68 minutos que dura o treino do ginásio, a pensar nisto tudo, só me vinha à cabeça uma questão no mínimo insólita: E se os porcos tivessem asas?
Eu digo e ninguém me leva a sério… Ou acabam com isto, ou isto acaba comigo… Sim, porque a minha sanidade mental há muito que desapareceu…
Para me alegrar um pouco, ainda que não o consiga fazer de forma satisfatória, pelo menos por enquanto, penso no fim-de-semana que ainda está tão longe mas que, se olharmos com atenção, é já ao virar da esquina…
A decisão será tomada, em princípio, na quarta-feira de manhã, mas só será conhecida ou no final da semana ou então na segunda-feira. Esta brincadeira toda, que de brincadeira nada tem, só veio atrapalhar um pouco os planos do fim-de-semana. Era suposto deixar Lisboa com a cabeça arrumada e rumar ao centro do Pais com um novo alento. Mas parece que isso não irá acontecer, pelo menos pelo que me foi informado durante a tarde de hoje.
Ao chegar a casa, depois de passar os 45 minutos do caminho, mais os 68 minutos que dura o treino do ginásio, a pensar nisto tudo, só me vinha à cabeça uma questão no mínimo insólita: E se os porcos tivessem asas?
Eu digo e ninguém me leva a sério… Ou acabam com isto, ou isto acaba comigo… Sim, porque a minha sanidade mental há muito que desapareceu…
Para me alegrar um pouco, ainda que não o consiga fazer de forma satisfatória, pelo menos por enquanto, penso no fim-de-semana que ainda está tão longe mas que, se olharmos com atenção, é já ao virar da esquina…
3 comentários:
Se calhar não ajuda, mas há quem esteja a torcer em silêncio ;)
eu tambem.
Se os porcos tivessem asas, seriam avestruzes: continuavam a poder comer-se e continuavam a não poder voar. Esclarecida?
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