domingo, outubro 22, 2006


Depois de ter aquecido as mãos na chávena, deixo que o chá me aqueça o corpo numa falsa sensação de conforto da alma. Lá fora o vento e a chuva fustigam as janelas e o frio já começa a fazer-se sentir com alguma intensidade. Tento arrumar a cabeça da maneira mais ordeira possível, mas parece que estou perante uma tarefa hercúlea.
Deixo o aroma adocicado do chá envolver-me e inebriar-me os sentidos. A música suave que escuto embala-me e, a pouco e pouco, sinto a minha mente esvaziar-se.
Amanhã é outro dia. E espero que o tempo esteja melhor. Porque esta chuva e este vento, desta vez, deixaram-me triste, o que não é nada habitual.

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