Hoje senti, e continuo a sentir ainda, uma saudade imensa da altura em que era apenas a "Bebé"...
quinta-feira, maio 31, 2007
terça-feira, maio 29, 2007
O meu amigo Gu
Aviso: Este é, com toda a certeza, um post diferente e original. Mas a sua publicação tem o consentimento do visado, que eu não quero cá confusões... ;-)
O meu Amigo Gu está solteiro outra vez. É verdade! Mas não se admite que um rapaz tão giro, inteligente, simpático e divertido, esteja sozinho. Por isso resolvi dar a conhecer ao público feminino que lê "O Lume", o meu amigo Gu!
O Gu tem 23 anos (quase 24), está no 6º ano de Medicina, e é um amor de pessoa. Deixo-vos aqui duas fotografias dele para verem, com os vossos próprios olhos, que não minto quando digo que ele é giro! Se alguém quiser mais informações ou, eventualmente, o contacto do Gu, é favor entrar em contacto comigo para o seguinte e-mail: omeulume@gmail.com .
O meu Amigo Gu está solteiro outra vez. É verdade! Mas não se admite que um rapaz tão giro, inteligente, simpático e divertido, esteja sozinho. Por isso resolvi dar a conhecer ao público feminino que lê "O Lume", o meu amigo Gu!
O Gu tem 23 anos (quase 24), está no 6º ano de Medicina, e é um amor de pessoa. Deixo-vos aqui duas fotografias dele para verem, com os vossos próprios olhos, que não minto quando digo que ele é giro! Se alguém quiser mais informações ou, eventualmente, o contacto do Gu, é favor entrar em contacto comigo para o seguinte e-mail: omeulume@gmail.com .
É giro, ou não é??? ;-)
segunda-feira, maio 28, 2007
"(...)um dia vou construir um castelo..."
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da
própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
(Fernando Pessoa)
Hoje, mais do que nunca, este poema faz para mim todo o sentido... Porque um dia ainda hei-de construir o meu castelo...
Só podia ser Pessoa...
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da
própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
(Fernando Pessoa)
Hoje, mais do que nunca, este poema faz para mim todo o sentido... Porque um dia ainda hei-de construir o meu castelo...
Só podia ser Pessoa...
domingo, maio 27, 2007
"Paciência" (II)
“Paciência”
“Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera
E pede pressa
Eu recuso, faço hora,
Vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo o mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que lhe falta p’ra perceber?
Será que temos esse tempo p’ra perder?
Ninguém quer saber
A vida é tão rara, tão rara
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, eu sei
A vida não pára
A vida não pára, não
Será que é tempo que me falta p’ra perceber?
Será que temos esse tempo p’ra perder?
Ninguém quer saber
A vida é tão rara, tão rara
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, eu sei
A vida não pára
A vida não pára, não
A vida não pára”
(João Pedro Pais & Mafalda Veiga)
Não tenho palavras para explicar o significado que esta música tem para mim. Aos que me conhecem aconselho alguma atenção à letra. Vão perceber...
sexta-feira, maio 25, 2007
"Paciência"(I)
"Enquanto todo o mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência"
(João Pedro Pais e Mafalda Veiga,
Paciência)
Por vezes, o que me faz falta é mesmo um pouco de paciência... Mas há alturas em que até a tenho demais...
Um dueto fabuloso que me enche a alma. Em breve deixo a letra completa e a música para que possam ouvir uma das músicas que mais sentido me faz, neste momento.
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência"
(João Pedro Pais e Mafalda Veiga,
Paciência)
Por vezes, o que me faz falta é mesmo um pouco de paciência... Mas há alturas em que até a tenho demais...
Um dueto fabuloso que me enche a alma. Em breve deixo a letra completa e a música para que possam ouvir uma das músicas que mais sentido me faz, neste momento.
quarta-feira, maio 23, 2007
Brilhante
E no meio de uma das nossas inúmeras e intermináveis conversas telefónicas, aquela conclusão foi brilhante:
"Eu, se fosse gajo, era gay!!!"!
Quase chorei a rir!
Obrigada Amiguinha pela gargalhada que me proporcionaste, no meio de tudo o resto...
(o contexto fica reservado para quem de direito ;-)... )
segunda-feira, maio 21, 2007
...
"Há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não."
há sempre alguém que diz não."
("Trova do vento que passa",
Manuel Alegre)
sexta-feira, maio 18, 2007
"O mundo ao contrário"
Cada vez mais me convenço que, simplesmente, duas pessoas gostarem uma da outra já não chega. Parece que nos últimos tempos anda tudo virado do avesso, como se todos, de repente, tivessem ficado com “o mundo ao contrário”, como cantam os Xutos.
A M. gosta do R.. Namoraram um ano e tal, e ele acabou com ela. Depois andou a enrolá-la durante imenso tempo dizendo-lhe que não sabia se queria voltar a namorar com ela, ou não. Até que, um dia, se lembrou que afinal não queria. E foi cada um, definitivamente, para seu lado.
O M. e a M. gostavam um do outro. Namoraram algum tempo. De um momento para o outro, e sem razão aparente, a M. lembrou-se que, afinal, já não sabia se gostava do M.. Acabaram e agora quase não podem ver-se à frente.
O N. namorou com a P. mais de um ano à distância. Quando passaram uma semana juntos acabaram. Ele diz que percebeu que apesar de gostar dela, eram incompatíveis (será que isto existe? – gostar e não ser compatível???). Depois, o N. gostou da R. que até lhe achou piada, mas que, mais tarde, se apaixonou por outro N..
A M. e o F. andaram às turras muito tempo, sem se entenderem, mas agora estão felizes e contentes. No entanto, estiveram quase a ser um caso em que gostar só não chega.
Bem, de mim nem falo, porque nem vale a pena...
O meu orgulho são mesmo a minha Baixinha e o meu Maninho querido que, o mais tardar daqui a um ano, vão casar!!! Fiquei mesmo feliz!!! Se há casal que foi feito um para o outro são aqueles dois. É ao pensar neles que percebo muitas coisas e desejo, do fundo do coração, poder ser tão feliz como eles são! Mas, na verdade, a história deles também não foi fácil. O meu Mano sempre adorou a minha Baixinha, mas ela sempre achou que não. Quando éramos mais miúdos, aí com 15/16 anos, eu dizia, para quem quisesse ouvir, que aqueles dois ainda iam acabar juntos, e toda a gente olhava para mim como se eu fosse doida. O resultado está à vista! E eu nunca fiquei tão feliz por ter tanta razão!!!
Para os outros, e para todos os que têm “o mundo ao contrário”, deixo aqui o refrão da música dos Xutos com o mesmo nome.
A M. gosta do R.. Namoraram um ano e tal, e ele acabou com ela. Depois andou a enrolá-la durante imenso tempo dizendo-lhe que não sabia se queria voltar a namorar com ela, ou não. Até que, um dia, se lembrou que afinal não queria. E foi cada um, definitivamente, para seu lado.
O M. e a M. gostavam um do outro. Namoraram algum tempo. De um momento para o outro, e sem razão aparente, a M. lembrou-se que, afinal, já não sabia se gostava do M.. Acabaram e agora quase não podem ver-se à frente.
O N. namorou com a P. mais de um ano à distância. Quando passaram uma semana juntos acabaram. Ele diz que percebeu que apesar de gostar dela, eram incompatíveis (será que isto existe? – gostar e não ser compatível???). Depois, o N. gostou da R. que até lhe achou piada, mas que, mais tarde, se apaixonou por outro N..
A M. e o F. andaram às turras muito tempo, sem se entenderem, mas agora estão felizes e contentes. No entanto, estiveram quase a ser um caso em que gostar só não chega.
Bem, de mim nem falo, porque nem vale a pena...
O meu orgulho são mesmo a minha Baixinha e o meu Maninho querido que, o mais tardar daqui a um ano, vão casar!!! Fiquei mesmo feliz!!! Se há casal que foi feito um para o outro são aqueles dois. É ao pensar neles que percebo muitas coisas e desejo, do fundo do coração, poder ser tão feliz como eles são! Mas, na verdade, a história deles também não foi fácil. O meu Mano sempre adorou a minha Baixinha, mas ela sempre achou que não. Quando éramos mais miúdos, aí com 15/16 anos, eu dizia, para quem quisesse ouvir, que aqueles dois ainda iam acabar juntos, e toda a gente olhava para mim como se eu fosse doida. O resultado está à vista! E eu nunca fiquei tão feliz por ter tanta razão!!!
Para os outros, e para todos os que têm “o mundo ao contrário”, deixo aqui o refrão da música dos Xutos com o mesmo nome.
“Se gosto de ti,
Se gostas de mim,
Se isso não chega
Tens o mundo ao contrário.”
Se gostas de mim,
Se isso não chega
Tens o mundo ao contrário.”
(Xutos & Pontapés)
Não vale a pena ter-se “o mundo ao contrário”. Custa tanto. Mais vale sentir plenamente, nem que seja para depois acabar. Ao menos tem-se a certeza de que se deu o tudo por tudo. Eu ainda acredito que quando alguém gosta de nós verdade é capaz de qualquer esforço, e se não tenta, então é porque não gosta. Radical? Talvez! Mas a vida é mesmo assim. Como diria o meu amigo M. “é matemático”...
quinta-feira, maio 17, 2007
quarta-feira, maio 16, 2007
Obrigada :-)
Tristezas não pagam dívidas. Foi ontem, acabou. Custou muito, mas a vida é mesmo assim. Há males que, eventualmente, podem vir por bem, e é só nisso em que tenho de pensar. Tenho à minha frente um desafio imenso e é nele que tenho de concentrar todas as minhas forças. Há que levantar a cabeça e olhar em frente.
Sei que ontem à noite estava impossível de aturar.
O meu MUITO OBRIGADA ao Martim e ao Pedro pela paciência para aturarem todos os meus disparates de ontem à noite.
Beijinho grande Meninos
P.S.- A música é linda! Um dia destes vou colocá-la a tocar por aqui... ;-)
Sei que ontem à noite estava impossível de aturar.
O meu MUITO OBRIGADA ao Martim e ao Pedro pela paciência para aturarem todos os meus disparates de ontem à noite.
Beijinho grande Meninos
P.S.- A música é linda! Um dia destes vou colocá-la a tocar por aqui... ;-)
terça-feira, maio 15, 2007
Sono!!! Ou a falta dele...
Mais uma noite que chegou sem trazer o sono consigo.
E hoje até nem há motivos suficientes para que assim seja.
Esta ausência de sono e a, consequente, dificuldade em adormecer estão a tornar-se hábito.
Não estou a gostar.
Lição do dia:
Não vale mesmo a pena chover no molhado...
domingo, maio 13, 2007
Nephilim
Num estílo ainda indefinido, este blog nasceu de uma amizade que não se qualifica nem quantifica, porque o é na sua essência mais pura.
Espero que gostem tanto de o ler como nós gostaremos de o escrever...
Reflexóes
Fecho os olhos e deixo-me levar pelo som da música que escolhi ter por companhia nesta noite em que o sono teima em não chegar. As vozes destes dois homens, cada uma à sua maneira, têm o poder de me aquecer a alma e confortar o coração. E a verdade é que nos últimos tempos ambos, alma e coração, têm andado perdidos e vazios.
Os últimos meses foram intensamente tristes. Existiram alguns momentos de felicidade, não nego. Mas os momentos de tristeza foram tão fortes que a felicidade dos outros se mostra mitigada à luz das recordações.
Entrei num mundo diferente disposta a dar o meu melhor para a realização de um sonho. O sonho encontra-se, agora, transformado em pesadelo, a vontade de largar tudo é incomensurável, e eu não sei até quando terei força para aguentar a pressão que, neste momento, lhe é inerente. É como se, a qualquer momento, o sonho pudesse ruir como um castelo de cartas. Só que o castelo de cartas não é o sonho, sou eu. A analogia é fraca, bem sei, mas é apenas o reflexo das forças que começam a escassear em quem a faz.
Apaixonei-me e provei o sabor amargo da desilusão. Os erros que cometi foram imensos, e o maior deles foi mesmo esse: ter-me apaixonado. Não posso dizer que perdi o que quer que seja por duas ordens de razões: a primeira é simples e qualquer um pode concordar comigo – não perdi nada porque estas coisas dos sentimentos não são um jogo em que se perde ou ganha; a segunda é mais complicada de entender para quem está de fora, mas, ainda assim, é relevante e verdadeira – não pode perder-se o que nunca se teve, e eu não posso dizer que perdi alguém que nunca foi meu.
Limpei bem as feridas deixadas por aquele sentimento, e as que ele reabriu. Depois deixei-as ao ar, para ver se cicatrizavam mais depressa. Ainda estou a perceber qual a evolução da cicatrização de umas e outras. Uma coisa é certa, já não doem. Talvez seja bom sinal. Todavia, só daqui a uns tempos vou ser capaz de ter o discernimento necessário para fazer essa avaliação, e para perceber se as reminiscências deste sentimento que em mim ficarão tatuadas me permitirão sentir daquela forma, outra vez. Eu quero acreditar que sim, mas nem sempre querer é poder...
Entretanto, e enquanto vou tentando perceber se dentro de mim ainda há força para continuar, a vida resolve ir-me pregando algumas partidas que me fazem pensar, reviver, recordar, ter vontade de seguir em frente, e perceber que se calhar ainda não é já. A vida troca-nos as voltas quando menos esperamos e isso deixa-nos confusos e perdidos. São os reencontros com o passado que já não me fazem tremer, mas que servem para me recordar aquilo que de mais belo já existiu em mim. São os caminhos incertos e as esperas angustiantes que me mostram que, afinal, não sou de ferro e que, também, tenho os meus momentos de fraqueza.
Sei o que quero. Sei o que sonho e desejo. Só não sei se tenho a sorte, a força e a coragem necessárias para lá chegar.
Tenho a alma agitada e perdida, e o coração inquieto e vazio. A espera desespera-me, e eu ainda não aprendi a esperar... Será que algum dia aprenderei???
A música continua a tocar, numa tentativa vã de conseguir ter em mim o efeito que nada mais consegue ter. E o sono continua a teimar em não chegar...
Os últimos meses foram intensamente tristes. Existiram alguns momentos de felicidade, não nego. Mas os momentos de tristeza foram tão fortes que a felicidade dos outros se mostra mitigada à luz das recordações.
Entrei num mundo diferente disposta a dar o meu melhor para a realização de um sonho. O sonho encontra-se, agora, transformado em pesadelo, a vontade de largar tudo é incomensurável, e eu não sei até quando terei força para aguentar a pressão que, neste momento, lhe é inerente. É como se, a qualquer momento, o sonho pudesse ruir como um castelo de cartas. Só que o castelo de cartas não é o sonho, sou eu. A analogia é fraca, bem sei, mas é apenas o reflexo das forças que começam a escassear em quem a faz.
Apaixonei-me e provei o sabor amargo da desilusão. Os erros que cometi foram imensos, e o maior deles foi mesmo esse: ter-me apaixonado. Não posso dizer que perdi o que quer que seja por duas ordens de razões: a primeira é simples e qualquer um pode concordar comigo – não perdi nada porque estas coisas dos sentimentos não são um jogo em que se perde ou ganha; a segunda é mais complicada de entender para quem está de fora, mas, ainda assim, é relevante e verdadeira – não pode perder-se o que nunca se teve, e eu não posso dizer que perdi alguém que nunca foi meu.
Limpei bem as feridas deixadas por aquele sentimento, e as que ele reabriu. Depois deixei-as ao ar, para ver se cicatrizavam mais depressa. Ainda estou a perceber qual a evolução da cicatrização de umas e outras. Uma coisa é certa, já não doem. Talvez seja bom sinal. Todavia, só daqui a uns tempos vou ser capaz de ter o discernimento necessário para fazer essa avaliação, e para perceber se as reminiscências deste sentimento que em mim ficarão tatuadas me permitirão sentir daquela forma, outra vez. Eu quero acreditar que sim, mas nem sempre querer é poder...
Entretanto, e enquanto vou tentando perceber se dentro de mim ainda há força para continuar, a vida resolve ir-me pregando algumas partidas que me fazem pensar, reviver, recordar, ter vontade de seguir em frente, e perceber que se calhar ainda não é já. A vida troca-nos as voltas quando menos esperamos e isso deixa-nos confusos e perdidos. São os reencontros com o passado que já não me fazem tremer, mas que servem para me recordar aquilo que de mais belo já existiu em mim. São os caminhos incertos e as esperas angustiantes que me mostram que, afinal, não sou de ferro e que, também, tenho os meus momentos de fraqueza.
Sei o que quero. Sei o que sonho e desejo. Só não sei se tenho a sorte, a força e a coragem necessárias para lá chegar.
Tenho a alma agitada e perdida, e o coração inquieto e vazio. A espera desespera-me, e eu ainda não aprendi a esperar... Será que algum dia aprenderei???
A música continua a tocar, numa tentativa vã de conseguir ter em mim o efeito que nada mais consegue ter. E o sono continua a teimar em não chegar...
sexta-feira, maio 11, 2007
"Entendimentos"
No fim da noite, e antes de ir dormir, uma certeza está sólida: a vida acontece e muda quando menos se espera.
Obrigada :-)
Obrigada :-)
quarta-feira, maio 09, 2007
Só a mim...
Isto hoje em dia há com cada uma que parecem duas ou três. Então não é que dei com um tipo, no Metro, a olhar descaradamente para o meu decote? Cabe referir que o dito indivíduo estava de pé, ao meu lado, e não disfarçava minimamente. Senti-me bastante e com vontade de lhe pregar um belo par de estalos. Mas o facto de o tipo der mais alto do que eu, e bem mais largo, sou motivo bem mais do que dissuasor.
É de salientar que na mesma carruagem de Metro em que eu estava, estavam também outras mulheres e bem mais decotadas do que eu. Tinha logo de me sair o “tarado” na rifa. Irra!!!
Ao dito indivíduo só tenho uma coisa a dizer: “Vá olhar para o decote da sua mulher ou da sua namorada, ou de quem quiser, menos para o meu. Ok?”
É de salientar que na mesma carruagem de Metro em que eu estava, estavam também outras mulheres e bem mais decotadas do que eu. Tinha logo de me sair o “tarado” na rifa. Irra!!!
Ao dito indivíduo só tenho uma coisa a dizer: “Vá olhar para o decote da sua mulher ou da sua namorada, ou de quem quiser, menos para o meu. Ok?”
sábado, maio 05, 2007
Momentos (III)
Fechei os olhos e deixei-me levar pela música que tocava no rádio do carro. O meu pensamento voo, deu voltas e mais voltas, e regressou a mim. À minha frente, ao longe, o mar ia desfazendo as ondas na areia, e a brisa que dele me chegava pelo vidro, ligeiramente, aberto foi fazendo com que a calma que sentia fosse ainda maior. Por momentos, a ansiedade e o medo que me têm assombrado nos últimos tempos evaporaram-se. Sei que foi apenas um instante de Paz, de mim para mim, mas revitalizou-me. E, a pouco e pouco, um sorriso começou a desenhar-se no meu rosto.
sexta-feira, maio 04, 2007
Paradoxo (ou então não)
As forças esvaíram-se todas do meu corpo, mas, ao mesmo tempo, sinto uma energia incomensurável.
(pronto, é desta que me internam na casinha cor-de-rosa da Avenida do Brasil...)
terça-feira, maio 01, 2007
Hoje...
...não me façam perguntas às quais eu não sei, não posso, ou simplesmente, não quero responder.
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