Deixo-me invadir pela sensação de paz dos últimos dias. A conversa de hoje de manhã fez-me muito bem. Já não nos víamos há quase dois meses, e as conversas telefónicas e pela Internet não chegavam. A fase má que atravessava passou, finalmente, e consegui ver no seu rosto um sorriso sincero e verdadeiramente feliz. Sempre acreditei, e sempre lhe disse, que um sentimento como o que os une só poderia triunfar. E fiquei muito feliz por ver a minha amiga tão bem.
Mais uma vez leu-me a alma e percebeu-me os silêncios. E quando foi cada uma para seu lado senti-me mais leve e serena. Sorri sozinha, de mim para mim.
A vida tem o condão de nos tirar umas coisas e compensar com outras, fazendo o mesmo com as pessoas. Há aquelas que saem das nossas vidas deixando espaço para que outras entrem. Enquanto me dirigia para o escritório pensava nisto mesmo. Pensei nas pessoas que deixando de ter um papel principal nas nossas vidas insistem em não deixar-nos ir, mantendo-nos prisioneiros do tempo que passou. Pensei nas pessoas que, embora saindo das nossas vidas, insistimos em não deixar sair. Pensei nas pessoas que, neste entra e sai indefinido e interminável, ficam à porta das nossas vidas e acabam por desistir de tentar entrar. Uma vez, uma outra amiga, mais velha e bem mais sábia do que eu, disse-me que ao não deixar ninguém entrar na minha vida estava a proteger-me das pessoas más e, ao mesmo tempo, a não permitir que as boas se chegassem a mim. A razão contida nas palavras dessa amiga sempre me assustou. Mas hoje, depois da conversa com a Conchinha, aquelas palavras fizeram mais sentido do que nunca. Percebi que, finalmente, abri a porta deixando sair o que já não fazia sentido continuar aqui, e nem sequer me dei conta disso.
Ao chegar ao escritório o telemóvel deu sinal de mensagem. Ao lê-la deparei-me com palavras que me massajaram o coração: “Minha querida, gostei imenso do nosso cafezinho e adorei ver-te! Estás com óptimo aspecto!!! Espero que a vida te continue a fazer bem, tu mereces! ;) Beijo grande”.
Também adorei ver-te minha querida Conchinha. Gosto mesmo muito de ti!!!
Mais uma vez leu-me a alma e percebeu-me os silêncios. E quando foi cada uma para seu lado senti-me mais leve e serena. Sorri sozinha, de mim para mim.
A vida tem o condão de nos tirar umas coisas e compensar com outras, fazendo o mesmo com as pessoas. Há aquelas que saem das nossas vidas deixando espaço para que outras entrem. Enquanto me dirigia para o escritório pensava nisto mesmo. Pensei nas pessoas que deixando de ter um papel principal nas nossas vidas insistem em não deixar-nos ir, mantendo-nos prisioneiros do tempo que passou. Pensei nas pessoas que, embora saindo das nossas vidas, insistimos em não deixar sair. Pensei nas pessoas que, neste entra e sai indefinido e interminável, ficam à porta das nossas vidas e acabam por desistir de tentar entrar. Uma vez, uma outra amiga, mais velha e bem mais sábia do que eu, disse-me que ao não deixar ninguém entrar na minha vida estava a proteger-me das pessoas más e, ao mesmo tempo, a não permitir que as boas se chegassem a mim. A razão contida nas palavras dessa amiga sempre me assustou. Mas hoje, depois da conversa com a Conchinha, aquelas palavras fizeram mais sentido do que nunca. Percebi que, finalmente, abri a porta deixando sair o que já não fazia sentido continuar aqui, e nem sequer me dei conta disso.
Ao chegar ao escritório o telemóvel deu sinal de mensagem. Ao lê-la deparei-me com palavras que me massajaram o coração: “Minha querida, gostei imenso do nosso cafezinho e adorei ver-te! Estás com óptimo aspecto!!! Espero que a vida te continue a fazer bem, tu mereces! ;) Beijo grande”.
Também adorei ver-te minha querida Conchinha. Gosto mesmo muito de ti!!!