segunda-feira, dezembro 31, 2007
quinta-feira, dezembro 20, 2007
A pessoa M. e a pessoa Z.
E desligaram os telefones... Que dizer disto???
terça-feira, dezembro 18, 2007
O grupo é bastante heterogéneo, e eu, só para não variar, sou a mais nova. Já sou apelidada de “Benjamim” e de “Mascote” do grupo. Só não me pareceu bem a ideia de um dos “sénior” de me praxar, por ser a mais nova. Afinal, ali, somos todos “caloiros”.
Mas o melhor do dia estava para chegar perto da hora de almoço. Fiquei feliz. Não estava à espera de qualquer um dos convites, e a surpresa aqueceu-me a alma e aconchegou-me o coração. Pelo menos nas horas que se seguiram.
O pensamento era só um: “Vamos passar o fim do ano juntos.”!
Mas depois, a pouco e pouco, chegou o medo. Aquele que se sente perante o desconhecido. Aquele que se sente perante aquilo com que não se sabe lidar. Aquele que, acima de tudo, é originado por uma escolha feita muito tempo antes dos motivos deste medo terem surgido.
A verdade é só uma: tenho a cabeça feita num molho de brócolos. Já não sei o que pensar. Não sei o que sinto. O passado recente deixou marcas bem mais profundas do que eu pensava e, às vezes, quando acontecem coisas que não deviam acontecer, mesmo sabendo eu que todas elas são involuntárias e meras consequências da realidade envolvente, ainda dói. E eu ainda tenho muito medo…
segunda-feira, dezembro 10, 2007
"VIVER"
domingo, dezembro 02, 2007
O "Spazio", as palvras, e nós...
Nunca antes havia partilhado “aquele” espaço, o meu, o nosso, "Spazio", “aquela” mesa, a mesa dos segredos, daquela forma. A escolha do local pareceu-me natural, a escolha da mesa também.
Olhou-me com ar meio desconfiado quando lhe pedi que me deixasse apenas ver uma coisa. Quando nos sentámos, disse-lhe que era a minha mesa preferida. Não lhe disse que era “a mesa dos segredos” (uma das duas), porque isso é segredo.
Falámos muito, como sempre. As palavras e os assuntos parecem não faltar.
Estava ansiosa pelo que já se sabe, e quando me perguntou como estava em relação a isso lhe escondi a minha ansiedade. Disse-me, com a mesma naturalidade de sempre, que era uma questão de dias, e que não tinha com o que me preocupar. Quis tanto acreditar… Ainda quero, mas só quando tudo estiver resolvido é que serei capaz de respirar fundo.
Percebi-o agitado e inquieto. “Desculpa, eu sei que estou um bocadinho acelerado.”, disse-me antes de mudar o tema de conversa para mim. E fartou-se de fazer perguntas.
Os scones estavam fabulosos, como sempre. O chá branco serviu para aquecer-nos o corpo, porque o frio que se fazia sentir lá fora era mais do que muito. E a conversa, essa teve um efeito que ainda estou a tentar perceber.
As minhas razões para ficar preocupada confirmaram-se entre o dia seguinte e ontem, mas hoje de manhã já me dizia que não me preocupasse, porque apesar de estar receoso também estava confiante. Não acreditei muito e, há pouco, quando escutei a sua voz ao telefone não sei se acreditei naquela segurança toda que me quis fazer crer que sentia. Tem receio. É normal. É o fechar de um círculo no qual investiu muito. E o medo de falhar é sinal da responsabilidade que carrega aos ombros.
Na noite do teatro, quando nos despedimos, achei que estas duas semanas iriam ser complicadas de passar. E, apesar da primeira ter sido mais fácil de levar do que a segunda, a verdade é que hoje, depois de desligarmos o telefone, percebi que a parte difícil vai começar depois de amanhã. E agora quem tem medo sou eu…
O que é que eu faço???
quarta-feira, novembro 28, 2007
sábado, novembro 24, 2007
A Página...
1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas – implica aleatoriedade, não tente escolher o livro;
2. Abra o livro na página 161;
3. Na referida página procurar a 5ª frase completa;
4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada;
5. Aumentar, de forma exponencial, a improdutividade, fazendo passar o desafio a mais 5 bloggers à escolha.
"Aquele «Gilberte» fora pronunciado, ou antes, gritado, com uma boa intenção que me diziarespeito, mas pelo erguer dos ombros de Gilberte ao mesmo tempo que despia os seus abafos compreendi que a mãe havia involuntariamente acelerado a evolução, que porventura até aí seria ainda possível deter, que a pouco e pouco afastava de mim a minha amiga."
In, "Em Busca do Tempo Perdido, Volume II – À Sombra das Raparigas em Flôr", Marcel Proust
segunda-feira, novembro 19, 2007
"Cúmplices"
"Cúmplices"
"A noite vem às vezes tão perdida
E quase nada parece bater certo
Há qualquer coisa em nós inquieta e ferida
E tudo que era fundo fica perto
Nem sempre o chão da alma é seguro
Nem sempre o tempo cura qualquer dor
E o sabor a fim da mar que vem do escuro
É tantas vezes o que resta do calor
Se fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
Trocamos as palavras mais escondidas
Que só a noite arranca sem doer
Seremos cúmplices o resto da vida
Ou talvez só até amanhecer
Fica tão fácil entregar a alma
A quem nos traga um sopro do deserto
Olhar onde a distância nunca acalma
Esperando o que vier de peito aberto
Se fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
Se fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho"
(Mafalda Veiga)
Simplesmente, porque eu gosto...
domingo, novembro 18, 2007
quarta-feira, novembro 14, 2007
Ai ando, ando (ou post descaradamente usurpado ao Lost)
Ando a cantarolar: "Gente Perdida” – Mafalda Veiga (faz todo o sentido)
Ando a ler: “Crime e Castigo”, e estou à espera da tradução do Harry Potter que chega já depois de amanhã (sim, sim, eu sei que já li a versão original, mas eu sou assim…)
Ando a ver: A segunda temporada do “Heroes” e a “Bionic Woman”. E é muitooooo bom!!!
Ando a pensar: Nas férias que estão quase, quase, quase, a chegar (apesar de ainda faltar um mês).
Ando a sentir: Uma vontade imensa de ir jantar ao PSI… ;-)
Ando a sentir-me: De bem com a vida. :-)
Ando à procura: Do que ainda não encontrei…
Ando à espera: De um doce da casa feito pela Maggie (toma…).
Ando a perceber: Que a vida nunca é o que esperamos que ela seja, e que, ainda assim, pode fazer-nos muito bem…
Ando a lembrar-me: Do sábado na Aroeira e da conversa pela noite dentro…
Ando a esquecer-me: Ir tirar o passaporte… Ou a fingir que me esqueço…
Ando a adiar: Nada… Eu não adio nadinha de nada… (Está a ouvir, menina Maggie???)
Ando a antecipar: Nada… Como diz o Lost, é impossível antecipar o que quer que seja!!!
Ando a evitar: Ter uma conversa séria e necessária com uma amiga.
Ando a reparar: Que ando muito distraída… LOL
Ando a estranhar: A boa disposição da Sara…
Ando a sonhar: Isso agora já é querer saber tanto como eu…
Ando a fugir: De nada… Eu também não fujo de nada… ;-)
Ando atrás: De um sonho. E estou quase, quase, a chegar lá!
Ando a correr: Qual quê? Eu gosto mais de caminhar.