Depois de uma semana de muita ansiedade, muitas alegrias, muitas gargalhadas e algumas boas surpresas, o fim-de-semana chegou pintado a cores tristes.
Passados 12 anos a saudade só aumentou, e dói tanto como doeu na altura. Sinto-me como se fosse uma menina pequenina que precisa de ser protegida num abraço fechado, como a Beatriz quando tem medo do escuro e me pede que fique com ela até adormecer. Pensei que com o passar dos anos a dor fosse acalmando, mas o tempo fez-me perceber que as pessoas que amamos são, e serão sempre, uma parte de nós... Tudo foi muito injusto. Mas a vida é mesmo assim, e há coisas que não se controlam.
Passados 12 anos a saudade só aumentou, e dói tanto como doeu na altura. Sinto-me como se fosse uma menina pequenina que precisa de ser protegida num abraço fechado, como a Beatriz quando tem medo do escuro e me pede que fique com ela até adormecer. Pensei que com o passar dos anos a dor fosse acalmando, mas o tempo fez-me perceber que as pessoas que amamos são, e serão sempre, uma parte de nós... Tudo foi muito injusto. Mas a vida é mesmo assim, e há coisas que não se controlam.
Às vezes, quando estou em casa da Avó, olho para aquela cadeira e parece que o observo a ver televisão, um jogo de futebol, o seu Sporting. Lembro-me tão bem de uma "maldade" que eu e a Rita lhe fizemos, na época de 93/94, quando o Benfica foi Campeão. Atrás das balizas do Estádio da Luz estava escrito no relvado "Benfica Campeão". Eu e a Rita fizemos o Avô repetir "Benfica Campeão" muitas vezes, porque diziamos que não conseguiamos perceber. E sempre que me recordo desse dia, sinto-o mais perto, apesar da saudade.
O tempo não volta atrás e o que vivemos com ele são agora, apenas, boas recordações de uma infância que terminou no dia 24 de Março de 1995.
Passaram-se 12 anos e eu tenho muitas saudades suas, Avô...
Passaram-se 12 anos e eu tenho muitas saudades suas, Avô...
4 comentários:
diz-me...
Sabes que se conseguisse dizia-te tudo... Mas, às vezes, não consigo...
Hoje não te comento mais nenhum Post...depois de ler este não consigo.
É impressionante a falta que os avós nos fazem...cada vez que reentro na casa onde a minha avó viva, olho para as coisas e enfim...não é nada fácil
Achei muito bonito o que escreveste...ele agora não está aqui, mas acredita que de certeza que olha por ti todos os dias...24h/dia. Eu sei que a minha avó o faz...sinto-o.
Bj*
MAJ
Martim - Tenho sentido saudades dele todos os dias dos últimos 12 anos. Era apenas uma menina quando o Avô morreu, mas os meus 11 anos de então não foram suficientes para atenuar a dor... Acredito que ele olha sempre por mim.
Obrigada pelo comentário... Este foi especial!
Beijinho,
Maria
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