"Não percas tempo, o tempo corre, só quando dói é devagar, e dá-te ao vento como um veleiro solto no mais alto mar." omeulume@gmail.com
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Muitas foram as vezes nas quais abri as minhas asas para não te deixar caír.
Muitas foram as vezes em que pensei em ti antes de pensar em mim.
Muitas foram as vezes que te disse e te fiz sentir que estaria sempre aqui, acontecesse o que acontecesse.
Muitas foram as vezes que batemos com a porta e seguimos rumos diferentes para pouco tempo depois voltarmos ao ponto de partida.
Muitas foram as vezes que te disse "Adeus" com toda a convicção do mundo para depois te deixar entrar, novamente, no meu mundo como se nada fosse.
Sei que te prometi que se voltasse a ser necessário abriria, novamente, as minhas asas para não te deixar cair. Só que já não me sinto capaz de o voltar a fazer. Perdi a força para voar contigo e por ti. Quero e preciso de voar por mim e comigo.
Nesta última semana, e depois de tudo o que aconteceu, alguma coisa mudou estruturalmente dentro de mim.
Estivemos mais próximos do que nunca, unidos numa dor que era tua, mas que senti como se fosse minha por te ver sofrer daquela forma.
E começo a acreditar que foi aquela proximidade que nos levou para longe de nós.
Things will never be the same again. And we both know that for sure...
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
E agora, que a normalidade se encontra reposta, o processo de catarse final já se encontra em curso.
Sofri consigo.
Sofri por si.
Fi-lo sentir-se protegido no meu abraço fechado.
Mas a sua dor ficou lá, sem se mover sequer um milímetro.
E foi então que percebi…
Ontem questionava-me, incessantemente, até quando é que isto iria durar.
Dói muito dizer-lhe “Adeus”.
Dói ainda mais a cada repetição.
Esta vez foi a última vez.
Porque “Adeus” é a única coisa que posso dizer-lhe.
Porque nunca pôde, nem nunca poderá, ser de outra maneira.
Porque as leis da geometria não invioláveis e não vale a pena continuar a tentar subvertê-las.
Ainda estou a transbordar por tudo o que ouvi e aprendi entre ontem e hoje. O congresso foi fabuloso. No fim, a certeza de que temos de fazer mais e melhor. A vontade de fazer um bom trabalho naquele âmbito já era muita, mas saímos daquele lugar com a convicção de que a nossa tarefa está, e estará sempre, muito longe do final.
Gostei da Quinta côr-de-rosa que fica na terra côr-de-tijolo. O espaço é mesmo muito agradável e as pessoas bastante acessíveis. Confesso que estava com algumas reservas, mas no fim gostei muito. Espero que no próximo ano o congresso se repita e que o convite chegue, mais uma vez!!!
Há músicas intemporais e hoje tive, mais uma vez, a prova disso mesmo.
A caminho de casa, na rádio, anunciaram uma música que eu não ouvia há anos e que marcou a minha adolescência - "I can't hep myself" dos The Kelly Family.
Tremi quando a música começou, para depois cantá-la até ao fim.
Enquanto a música saía das colunas do meu carro, o telemóvel apitava com o relatório de entrega daquela mensagem.
Agora ao fim da noite não resisti e procurei o video no You Tube.
Quando o encontrei e comecei a ver o telemóvel tocou.
O dia foi emocionalmente extenuante e muitos sentimentos afloraram com mais intensidade.
Perante a minha tristeza uma outra foi manifestada.
"Também estou triste com tudo o que aconteceu, e não te quero perder sem perceber porquê..."
Mas eu já não consigo explicar mais nada...
Há algum tempo atrás eu teria esperado o que fosse necessário, por ti e contigo.
Hoje já nada importa.
Já não sou capaz.
Sinto que chegámos ao chamado "fim da linha".
A partir daqui apenas o vazio...
As saudades são mais do que muitas, mas a certeza de que jamais poderia ter sido de outra maneira é ainda maior.
Um dia li um cartoon que faz hoje todo sentido: "I miss you. You might miss me. But you've trained me well to doubt either."
E quando nada faz sentido, resta apenas a música que não nos deixa esquecer...
Noutra altura, esta seria uma das músicas que me faria lembrar de ti.
Hoje é apenas uma música que me recorda a minha adolescência e que tocou, por mero acaso, ao mesmo tempo que o telemóvel...
Para os que não conhecem e para os que gostam dela e a querem recordar, aqui fica!!!
"I can't help myself"
If I would tell you how much you mean to me I think you wouldn't understand it So I'll wait, I'll wait until this day comes When you will understand it
But I can't help myself, I can't stop myself, I am going crazy And I can't stop myself, Cannot control myself, I am going crazy
And I love you, I want you I wanna talk to you, I wanna be with you And I love you, I want you I wanna talk to you, I wanna be with you
I cannot change it, I'm sure not making it One big hell of a fuss I cannot turn my back I got to face the fact Life without you is crazy
And I love you, I want you I wanna talk to you, I wanna be with you And I love you, I want you I wanna talk to you, I wanna be with you
Kiss me, thrill me, don't say goodbye Hug me, love me, don't say goodbye Ooooooh, don't say goodbye
But I can't help myself, I can't stop myself, I am going crazy I cannot turn my back, I got to face the fact Life without you is hazy
And I love you, I want you I wanna talk to you, I wanna be with you And I love you, I want you I wanna talk to you, I wanna be with you