quarta-feira, maio 28, 2008

Quebrei...
Não fui capaz de conter a raiva, a dor, a mágoa...
E chorei como há muito não chorava...
Não sou capaz de continuar a travar esta batalha inglória...
Perdi as forças...
É tempo de baixar as armas e deixar caír a armadura...
Desisto...
Viro as costas e saio de cena, porque a minha deixa terminou...
"Nada vai mudar!", foi-me dito há pouco tempo...
"Já mudou, Coração de Atum, já mudou!", tenho uma vontade imensa de lhe responder...
Mas não quero fazê-lo...
Vou-me embora, entrego as armas e tiro a armadura...
Quebrei...
E "nem tudo o que parte se volta a colar"...

terça-feira, maio 27, 2008

Corações de Atum!!!
LOL!!!
Só podia...

domingo, maio 25, 2008

Nós vamos!!!


Porque nós vamos!!!

Porque não poderiamos ver Alanis e Bon Jovi uma sem a outra!

Este é para ti, Maninha!

Porque GOSTO MUITO DE TI!!!

quarta-feira, maio 21, 2008

Reflexão

Deixo-me envolver pelo silêncio dos dias que teimam em não passar. À minha volta a multidão movimenta-se a uma velocidade estonteante. Só queria poder ficar quieta no meu canto e deixar o tempo passar. Não posso, não me deixam. E vou caminhando a passos lentos pelo meio das pegadas dos que me rodeiam.

O reconhecimento do trabalho desempenhado chega de forma inesperada e em dimensões que não se adivinhavam no horizonte. O coração bateu mais forte de alegria por breves instantes. “Viste? Dizias que o teu trabalho estava completamente diferente do dos outros, e que por isso não tinha corrido bem. Aí tens!”, disse-me aquele alguém, para de seguida me dar os parabéns e presentear com um sorriso meigo. A nota máxima foi partilhada por mim e por alguém que merece todo o meu respeito intelectual e pessoal. As meninas, duas das mais novas, tiveram a nota máxima, para surpresa dos mais velhos e mais maduros que por lá andam. A experiência nem sempre é tudo, mas é muito importante e, por isso, quando vi algumas das notas dos meus colegas fiquei triste.

“Bebé” e ”Pulguinha” são dois dos “cognomes” que me atribuíram. “Bebé” por ser a mais nova, “Pulguinha” por nunca parar quieta, por estar sempre de um lado para o outro e sempre alegre. É engraçado perceber que apesar disso, de me verem como a Bebé e a Pulguinha do grupo, consegui conquistar o respeito daquelas pessoas que têm idades tão diferentes da minha, experiências de vida e maturidades muito mais avançadas do que eu. É bom sentir isso!

Tento perceber o meu lugar ali e aos poucos vou conseguindo. Queria isto há muito tempo, é um sonho com quase 5 anos. E agora que esta primeira fase está a chegar ao fim, sinto que tudo há-de ir ao lugar. Destes últimos 5 meses ficam-me as pessoas, algumas mais do que outras, é claro. Especialmente aquelas três que se tornaram tão especiais, aquelas três que se vão embora porque não podemos ir todos para o mesmo sítio. E o tempo vai passar…

Deixo-me envolver pelo silêncio dos dias que teimam em não passar. À minha volta a multidão movimenta-se a uma velocidade estonteante. Só queria poder ficar quieta no meu canto e deixar o tempo passar. Não posso, não me deixam. E vou caminhando a passos lentos pelo meio das pegadas dos que me rodeiam.

Fecho os olhos e penso em tudo o que tem acontecido. A vida está prestes a mudar outra vez. E eu tenho medo…

terça-feira, maio 20, 2008

"Realize"

Ando, assim a modos que, completamente apaixonada por esta música...



"Realize"

"Take time to realize
That your warmth
Is crashing down on in
Take time to realize
That I am on your side
Didn't I, didn't I tell you?

But I can't spell it out for you
No, it's never gonna be that simple
No, I can't spell it out for you

If you just realize
What I just realized
That we'd be perfect for each other
And we'll never find another
Just realize
What I just realized
We'd never have to wonder
If we missed out on each other, now

Take time to realize
Oh, oh, I'm on your side
Didn't I, didn't I tell you?
Take time to realize
This all can pass you by
Didn't I tell you?

But I can't spell it out for you
No, it's never gonna be that simple
No, I can't spell it out for you

If you just realize
What I just realized
That we'd be perfect for each other
And we'll never find another
Just realize
What I just realized
We'd never have to wonder
If we missed out on each other, but

It's not the same
No, it's never the same
If you don't feel it too
If you meet me half way
If you would meet me half way
It could be the same for you

If you just realize
What I just realized
That we'd be perfect for each other
And we'll never find another
Just realize
What I just realized
We'd never have to wonder
If we missed out on each other

If you just realize
What I just realized
That we'd be perfect for each other
And we'll never find another
Just realize
What I just realized
We'd never have to wonder
If we missed out on each other, now
Missed out on each other now
Missed out on each other now
Missed out on each other now

Realize, realize, realize, realize..."

(Colbie Caillat)

domingo, maio 11, 2008

“Se está tudo bem, porque é que estás assim?”, perguntou-me a Mana depois de lhe falar do que aconteceu. Esteve uma semana fora e o mundo virou-se do avesso. Deu-me razão, disse-me que eu tinha feito o que devia, e depois, ao sentir-me “assim” quis saber e perguntou. “Não sei…”, respondi-lhe.

Parece que qualquer coisa se perdeu dentro de mim na última semana. A maldade humana fez estragos terríveis em mim. Não perdi o meu amigo, mas perdi mais uma grande parte da minha capacidade de acreditar e confiar nos outros. A verdade é que embora não tenha acreditado em tudo o que me foi dito e tenha resolvido as coisas com ele, por breves instantes julguei-o mal. Por momentos acreditei nas mentiras que me foram ditas e sei que vou sempre sentir um pouco de culpa por isso.

Continuo a dar voltas à cabeça e não encontro razão para as mentiras. Como é que alguém é capaz de magoar alguém de forma tão fria e gratuita? “Achas que era para me atingir?”, perguntou-me ele a meio da nossa conversa. “Não, era para me atingir a mim. O que elas não contavam era que eu falasse contigo.”, respondi-lhe. E não contavam mesmo, porque se contassem não o teriam feito. Magoaram-nos e abriram entre nós um abismo para o qual não existe ponte construída. E, a verdade, é que não sei se seremos capazes de a construir.

Daqui a pouco menos de um mês acaba esta fase, estes 6 meses… As águas serão separadas e não sei até que ponto a corrente não nos levará cada um para o seu lado de uma vez por todas.

Tenho medo… Tenho a garganta congestionada com tantas palavras que nela estão presas. Há tantas coisas que quero gritar e não posso. Queria ter a coragem necessária para enfrentar aquelas pessoas e dizer-lhes que a tentativa que fizeram de nos afastar não resultou. Só não sei até que ponto é que isso será verdade…

quarta-feira, maio 07, 2008

"Aprende-se a conter o gesto
A raiva, o protesto
E há um dia em que a alma
Nos rebenta nas mãos
"

(Mafalda Veiga)

Amanhã é o dia...

segunda-feira, maio 05, 2008

O lado errado...

Olho para ele e sinto-me entristecer. Sei que o magoei e magoa-me sabê-lo. Magoámo-nos mutuamente. Sei que sabe que não foi propositado. Sei que sabe que a culpa não é minha e que a origem da sua tristeza está naquelas pessoas que resolveram meter-se na minha vida e, por força das circunstâncias, na dele.

Olho para ele e sinto-me impotente. Creio que não tem noção de como me magoa toda esta situação. O que nos rodeia começa a sufocar-me, e só me apetece gritar. A vontade de dizer àquelas pessoas que me deixem em paz, que nos deixem em paz, que se metam na sua própria vida e não tentem adivinhar o que se passa nas dos outros, começa a atingir valores incomensuráveis.

Passei o fim-de-semana a pensar no que aconteceu. “Desculpa se fui bruto contigo… A culpa não é tua…”, disse-me pouco depois da nossa discussão. “Só quero que saibas que não acredito nas coisas que aquelas pessoas disseram”, disse-lhe sem saber mais o que havia de lhe dizer. As nossas palavras, juntamente com as dos outros, já nos tinham magoado demais. Mantivemo-nos em silêncio todo o fim-de-semana. Hoje chegou e brincou comigo logo cedo. Por breves instantes senti no peito o conforto de antes, mas depois o abismo voltou a abrir-se entre nós. “Quero falar contigo.”, disse-me no instante seguinte. Não quis falar ali, e ainda não conseguimos conversar. As horas voaram e no fim do dia só queria voltar para casa.

A vontade de desligar o telemóvel é mais do que muita. Mas não o posso fazer. Anseio e temo aquela conversa. Por causa dos outros, mas através de nós, algo se perdeu irremediavelmente naquela sexta-feira. E a solução é só uma, a única possível, com muita pena minha. O que mais me custa é o facto de a vida estar prestes a levar-nos para longe de nós por causa da intromissão e da maldade de outras pessoas.
Fostes, és, e serás sempre o lado errado das minhas noites e dos meus dias, o lado errado da minha vida. Aquele lado que descobri por um daqueles acasos da vida cuja existência sempre neguei. Podias ter feito o que fizemos juntos algum tempo antes. Mas não, o tempo era este. O tempo dos acasos, das surpresas e das decisões difíceis.
Anseio e temo aquela conversa. Vamos ver quando, e se, irá acontecer. Podemos até fugir dela, mas os seus efeitos já se fazem sentir...

sexta-feira, maio 02, 2008

(Bem) Na minha mão



"(Bem) Na minha mão"

"Abro os olhos e adormeço
Sem a mente fraquejar
Saio pela manhã
De passagem, coisa vã
Derrapagem
Que a viagem tem princípio, meio e fim

Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo

Não me venham buzinar
Vou tão bem na minha mão
Então vou para lá
Ver o que dá
Pé atrás na engrenagem
Altruísta até mais não

Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo

Presa por um fio
Na vertigem do vazio
Que escorrega entre os dedos
Preso em duas mãos
Que o futuro é mais
O presente coerente na razão
Frases feitas são reféns da pulsação"

(Susana Felix)

P.S. - DEIXEM-ME EM PAZ!!!

quinta-feira, maio 01, 2008

Um dia hei-de saber responder sem gaguejar...
Mas só um dia...